No último trimestre de 2015, havia 62 mil pessoas sem emprego.
Bem diferente de 2014, quando havia 43 mil sem trabalho.
O desemprego no Tocantins aumentou, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PENAD). No último trimestre de 2015, o número de desempregados chegou a 62 mil. Bem diferente do ano anterior, quando havia 43 mil pessoas sem trabalho. Sem emprego, muitos começam a empreender.
“A gente tem potencializado a busca pela capacitação. É preciso mostrar aos trabalhadores que não basta querer emprego, mas é necessário estar em condições de chegar à vaga e permanecer nela”, explica a secretária Estadual de Trabalho e Emprego, Patrícia Amaral.
A estudante LourranaAbreuestá desempregada. Ela se formou em técnica em edificações no fim do ano passado. Mas até o momento não conseguiu nada além de estágios.
Em busca de oportunidades, a jovem começou outro curso, o de jornalismo.
“Todo mundo busca um curso técnico porque acredita que será empregado rapidamente, porque talvez o custo para o empregador seja mais barato. Mas está dificíl para todos porque estão procurando mão-de-obra qualificada.”
O churrasqueiro Adão Bezerra quer sair dos “bicos” e passar a ter carteira assinada. “Há um ano atrás eu trabalhava e ganhava em torno de R$ 1.700. Eu também recebia propostas de outras churrascarias com a mesma média de salário. E atualmente, na mesma função, o máximo que consigo é R$ 1 mil.
Empreendedorismo
Como está mais difícil conseguir emprego tem mais gente trabalhando por conta própria. Dados do Sebrae mostram que em 2014 existiam 37 mil microempreendedores no Tocantins. Em 2015, o número saltou para 45 mil.
“Esse empreendedorismo por necessidade surge exatamente quando se perde o vínculo empregatício. Passa-se a se empreender porque não se enxerga outra alternativa no momento”, explica o superintendente do Sebrae, Omar Hennemann.
http://g1.globo.com/to/tocantins/index.html