Adolescente desapareceu no dia 23 de março, mantendo-se incontactável desde então.
Sofia, de 15 anos, está desaparecida desde o dia 23 de março. Poucos dias depois do seu aniversário, a menor aproveitou uma viagem com a família do Algarve à Amadora e fugiu. Conta a SIC Notícias que, dias antes de ter desaparecido, a mãe havia percebido que a filha andava a trocar mensagens de teor sexual com homens e que haveria uma fotografia sua a circular num site pornográfico.
A jovem, que era “viciada em redes sociais”, diz o advogado da mãe, nunca mais esteve contactável desde o dia em que desapareceu.
Esta, porém, não foi a primeira vez que Sofia fugiu de casa. Já o tinha feito quatro vezes e chegou a ser retirada à mãe e encaminhada, primeiro, para uma família de acolhimento que a conhecia, depois para uma instituição.
Nessa fase, há cerca de um ano, começou a aparecer com roupa e telefones de marca, levando a mãe a suspeitar de prostituição e a avisar o tribunal disso mesmo.
Na sequência dessas suspeitas, o tribunal entregou a criança à mãe e esta, para a proteger daquele ambiente, resolveu levá-la para o Algarve, sítio onde não iria contactar com as “anteriores companhias”, conta o advogado. Contudo, Sofia veio ainda mais rebelde. “Transformou-se completamente”, sublinha.
Ainda de acordo com a SIC Notícias, a família terá tentado comunicar às autoridades, dois dias antes da menor desaparecer, os receios de que a menor estivesse a ser vítima de pedofilia e exploração sexual. A mãe já tinha, inclusive, avançado com um pedido de internamento psiquiátrico compulsivo da jovem, pedido a que não obteve resposta.
Apesar de Sofia ter desaparecido no dia 23 de março, só a 8 de abril, 16 dias depois, é que o Ministério Público determinou a abertura de um inquérito. “Se tivesse atuado na altura, os contactos que existiam podiam ser explorados, talvez tivesse sido localizada em tempo. Neste momento já começo a duvidar”, lamenta o advogado.
O caso está nas mãos da Judiciária de Portimão.
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