Uma liminar contra os líderes de associações sai a qualquer momento.
De acordo com o novo diretor do (CEFA) Colégio Estadual Família Agrícola José Porfírio de Souza, no município de São Salvador do Tocantins, as aulas seguem dentro das normalidades.
O Geógrafo Lucione Souza Batista, foi nomeado como diretor pela Seduc depois de obter total apoio da equipe da escola, alunos, pais, e também da comunidade regional.
Segundo informações, a troca de diretor está sendo contestada apenas pelas lideranças dos assentamentos.
“Basicamente não houve interferência política, o que ocorreu foi o desgaste natural do antigo diretor com servidores e sobretudo com os alunos e pais. Cirineu da Rocha se desgastou de tal forma que, se num eventual retorno para direção, não tem nenhuma condição de se manter à frente da escola”, explicou um servidor que não quis se identificar por medo de represarias.
Continuou: “Hoje ele (Cirineu), está tentando se sustentar com um pequeno grupo liderado por uma família que preside a associação dos assentamentos. Para se ter uma ideia, estão tentando fechar os alojamentos e mesmo assim as atividades ocorrem normalmente. Os pais podem enviar seus filhos sem medo, os trabalhos continuam, com vários projetos em andamento”, enfatizou.
De acordo com pais e alunos, os líderes de associações estão tentando fechar os alojamentos para forçar a Seduc voltar o antigo diretor, “estão utilizando os alojamentos e refeitórios como barganha, aliás, sempre utilizaram esse método”.
Após conversas e entrevistas, nossa equipe notou que a situação do antigo diretor é tão insustentável que até mesmo os pais de alunos que o defendiam deixaram sua defesa e passaram a crítica – lo, depois que tentaram fechar os alojamentos, com tantas crianças e adolescentes em sala de aula.
A escola conta hoje com cerca de 180 alunos, em média 40 servidores, praticamente todos estão apoiando o novo diretor Lucione Souza, um Geógrafo que também participou da luta e conquista do CEFA José Porfírio de Souza.
A decisão dos líderes das Associações em fechar alojamentos, fez com que houvesse união de toda equipe escolar, alunos e pais, em torno da nova gestão, e sobretudo em defesa da escola, dispostos a tocar as atividades e lutar mesmo sem os alojamentos que é um direito garantido por se tratar de crianças e adolescentes que não podem dormir no relento.
Da redação