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MP apresenta nova denúncia contra piloto de ultraleve que caiu e matou advogado

Segundo o promotor Saulo Vinhal, o piloto não tinha habilitação técnica específica, a aeronave estava com as manutenções atrasadas e a manobra realizada antes da queda não era recomendada.

O Ministério Público Estadual apresentou uma nova denúncia contra o piloto Paulo Sérgio de Sousa, que estava no comando do ultraleve que caiu em Palmas em agosto de 2017. O acidente matou o advogado José Simone Nastari, de 63 anos. Para o promotor Saulo Vinhal, Sousa agiu com dolo eventual, que é quando a pessoa assume o risco de matar.
Segundo o MPE, o piloto não tinha habilitação técnica específica para realizar aquele voo, a aeronave estava com as manutenções atrasadas e a manobra feita logo antes da queda não era recomendada para aquele tipo de aparelho. A conclusão foi após o MP ter tido acesso ao relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) sobre o caso.
Ainda estão sendo apuradas possíveis responsabilizações penais contra o dono da aeronave e o proprietário da pista de aviação.
O G1 ainda tenta localizar a defesa de Paulo Sérgio de Sousa.
Segundo o MPE, caso o juiz aceite os argumentos o piloto pode ser condenado a uma pena de seis a vinte anos de prisão.

O caso

O advogado José Simone Nastari morreu na tarde do dia 20 de agosto de 2017 durante a queda de um ultraleve na zona rural de Palmas. A Polícia Militar informou que o acidente aconteceu a cerca de 100 metros de uma pista particular no local chamado de sítio Flyer. O piloto da aeronave conseguiu escapar, mas o passageiro ficou preso e foi carbonizado. 

 G1 Tocantins.

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