Ele foi atingido por tiros no momento em que estava sentado na mesa de um bar. Outras duas pessoas foram assassinadas na cidade, na mesma noite.
família do eletricista Manoel Pereira da Silva, de 51 anos, acredita que ele pode ter sido assassinado por engano em Gurupi, na noite desta terça-feira (16). Ele foi baleado no momento em que estava sentado na mesa de um bar. Getúlio Ferreira Martins, de 56 anos, que também estava no local com a vítima ficou ferido e está internado no Hospital Regional de Gurupi. Além de Manoel, outras duas pessoas foram assassinadas na cidade, na mesma noite.
“Ele não fazia mal a ninguém. Isso foi um erro, pelo amor de Deus, eu peço Justiça”, lamentou a filha da vítima, Cláudia Araújo.
Segundo testemunhas, dois homens passaram em uma motocicleta atirando várias vezes. O eletricista levou quatro tiros e morreu no local. “Ele não devia nada para ninguém”, disse a nora da vítima, Joelma Araújo.
Uma testemunha, que preferiu não se identificar, disse que conhecia as vítimas e viu quando os criminosos atiraram. “Eu acho que não era para ele, não. Foi engano. Pegou tiro errado nele porque ele estava sentado. Foi atirar no outro, o outro se escondeu detrás aí continuaram atirando e acertou ele”.
Crimes
Ao todo, três pessoas morreram na mesma noite em Gurupi. Além do eletricista, também foram assassinados a tiros Rogaciano da Rocha Santos, de 34 anos, e a travesti Daniela Cicarelli, de 24 anos.
A travesti foi morta na rua Santana, no setor União II. O local, segundo os moradores, é usado como ponto de prostituição.
A Polícia Civil informou que ela estava sozinha no local, quando foi surpreendida. Os suspeitos do crime também estavam em uma motocicleta. O corpo foi liberado e está sendo velado na cidade. Segundo a polícia, o ponto também era frequentado pela travesti conhecida como Natália, assassinada a tiros em outubro do ano passado.
Rogaciano da Rocha foi assassinado no setor Jardim Eldorado. O borracheiro Antonio Filho estava em casa e ouviu os disparos. Um dos tiros perfurou o portão da casa dele. “Era doze e pouco da noite e eu escutei os tiros. Quando eu olhei, o homem estava no chão”.
G1 Tocantins.