Ele teria rasurado o documento que dava um dia de folga e escrito quatro dias no lugar. A pena de prisão foi convertida em prestação de serviços comunitários e o pagamento de R$ 840 em multas.
O motorista de ônibus José dos Reis Oliveira foi condenado por falsificar um atestado médico para faltar ao trabalho em Gurupi, no sul do Tocantins. Em março de 2017 ele teria apresentado um documento que diz que ele não poderia trabalhar por quatro dias, mas o patrão desconfiou da autenticidade e procurou a Polícia Civil.
Uma perícia foi feita no documento e a conclusão foi de que ele foi adulterado e originalmente dava apenas um dia de folga ao motorista. O laudo apontou ainda que duas canetas diferentes foram usadas no documento.
O G1 tentou contato com a defesa de José dos Reis Oliveira, mas as ligações não foram atendidas. Durante o depoimento ele alegou que o médico mudou de ideia após saber qual era a profissão dele e estendeu o período de repouso. A alegação foi negada porque além do uso de duas canetas, o laudo confirmou que as caligrafias que apareciam no atestado eram diferentes.
O motorista ainda pode recorrer da sentença. Inicialmente ele foi condenado a dois anos de prisão, mas a pena foi convertida em prestação de serviços comunitários e o pagamento de R$ 840 em multa parcelada em 24 vezes de R$ 35.
G1 Tocantins.