Fechada há mais de um mês, UTI já deveria estar operando, mas irregularidades ainda não foram sanadas. Até dia 20 de julho, pelo menos cinco dos 10 leitos devem entrar em funcionamento.
A UTI começou a operar em abril deste ano após cinco anos de espera. Mas só funcionou por cerca de dois meses. Durante esse período, sete crianças foram atendidas, mas esse funcionamento foi parcial, já que dos 10 leitos, apenas dois chegaram a operar.
Em maio, os leitos foram interditados. A promotora de Justiça Araína Cesárea Ferreira, responsável pelo caso, apontou diversas irregularidades, como por exemplo, o uso de cortinas em desacordo com as normas sanitárias, irregularidades na rede de gases, falta de materiais, medicamentos, além de falhas nas equipes médica e de enfermagem.
Na nova inspeção realizada nesta terça-feira, os profissionais constataram que muitos itens apontados no relatório não haviam sido cumpridos.
“É necessário que se readeque estrutura física, que se oferte todos os medicamentos necessários informados no último relatório e que se apresente efetivamente essa escala com o nome do coordenador e do responsável técnico”, disse a promotora.
O secretário de Saúde de Araguaína, Jean Luis Coutinho, justificou a demora para atender as exigências feitas pela Justiça. “São detalhes pequenos que infelizmente fogem ao nosso alcance com esses problemas que tivemos no Brasil todo. Essa foi a maior causa, mas médicos, profissionais, todos contratados, todos treinados e capacitados e vamos tocar essa UTI”.
A expectativa é que no dia 1º de agosto, os 10 leitos já estejam funcionando. O Instituto Saúde e Cidadania, responsável pela gestão do Hospital Municipal de Araguaína, também será responsabilizado caso o prazo não seja obedecido.
“Os dados que a gente tem das faltas, a gente sabe que vai ser possível cumprir esse prazo dentro do estabelecido e iniciar as atividades principalmente com qualidade de assistência”, garantiu o gerente de assistência e qualidade do intituto, Vinicius Menezes.
G1 Tocantins.