Quem quiser se candidatar e não tiver cumprido prazos vai ter que pedir autorização à Justiça. Votação foi mantida para o dia 3 de junho.
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Tocantins divulgou nesta terça-feira (3) como será a eleição suplementar para governador no estado.
A votação será direta e no dia 3 de junho. Os candidatos que estiverem fora dos prazos previstos na legislação eleitoral terão que pedir autorização à Justiça.
A eleição foi convocada após a cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e da ex-vice Cláudia Lélis (PV), por caixa dois na campanha de 2014.
Até que a população escolha um novo líder para o poder executivo, Mauro Carlesse (PHS) ocupa o cargo como governador interino.
“Nós temos uma eleição nova, que não estava prevista. Algo que não se imaginava que iria acontecer”, destacou o presidente do TRE, Marco Villas Boas.
A sessão foi para esclarecer pontos que ainda não tinham sido decididos a respeito das candidaturas. Confira abaixo os principais pontos:
- Data da votação fixada para o dia 3 de junho
- Convenções partidárias acontecem entre 9 e 12 de abril
- Vencedores serão diplomados até o dia 18 de junho
- Candidatos podem gastar no máximo R$ 4 milhões no 1º turno e R$ 2 milhões no 2º turno
- Todos podem se candidatar, mas os casos serão analisados individulamente pela corte
Entenda
A eleição suplementar para governador do Tocantins vai custar R$ 15 milhões. Mais de um milhão de eleitores devem ir às urnas para escolher quem fica no cargo até o dia 31 de dezembro.
A medida foi necessária após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar o mandato de Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lélis (PV) por irregularidades na campanha de 2014. Interinamente, o governo do estado está nas mãos de Mauro Carlesse (PHS), que era presidente da Assembleia Legislativa.
Vários políticos já manifestaram interesse em concorrer à eleição suplentar. Oficialmente, apenas Márlon Reis (Rede) e Carlos Amastha (PSB) lançaram pré-candidatura.
G1tocantins