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TRE diz que eleição suplementar no Tocantins deve ser até 3 de junho

Mais de um milhão de eleitores devem votar no governador que vai ficar no cargo até o dia 31 de dezembro. Vencedor poderá concorrer novamente em outubro.

Tribunal Reginal Eleitoral anunciou que a eleição suplementar para governador do Tocantins será realizada até o dia 3 de junho.

Mais de um milhões de eleitores devem ir às urnas para escolher quem fica no cargo até o dia 31 de dezembro. O vencedor poderá concorrer à reeleição em outubro.

A medida foi necessária após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar o mandato de Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lélis (PV) por irregularidades na campanha de 2014.

Interinamento, o governo do estado está nas mãos de Mauro Carlesse (PHS), que era presidente da Assembleia Legislativa.

Vários políticos já manifestaram interesse em concorrer à eleição suplentar, mas ainda não há uma lista oficial de candidatos.

Nesta segunda-feira, horas antes da publicação do acórdão, o ex-governador fez um discurso em tom de despedida durante a inauguração de uma escola de tempo integral em Palmas.

Na fala, ele disse que não guarda mágoas, agradeceu o empenho de apoiadores e falou em ‘nova caminhada’.

A cassação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou na manhã da última quinta-feira (22) os diplomas do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV).

O processo, que analisa caixa dois durante a campanha de 2014, começou em 2015 após uma aeronave ser apreendida com R$ 500 mil em Goiás.

O advogado Thiago Boverio, que representa o governo, informou que vai recorrer da decisão. “Há muitos fatos para esclarecer. O próprio ministro disse que há muitos indícios e isso tudo será esclarecido nos embargos declaratórios. Quanto à execução, o que ficou bem claro é que o ministro tomou para si a possibilidade de decidir sobre isso”, disse.

O julgamento no TSE começou em 2017, mas o ministro Luiz Fux havia pedido para analisar o processo, que estava parado desde então.

No primeiro julgamento, a relatora do processo, ministra Luciana Lóssio, votou contra a cassação da chapa de Marcelo Miranda. Porém, nesta quinta-feira (22) os ministros cassaram os diplomas por 5 votos a 2.

G1Tocantins

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