Na ação penal, ex-presidente é acusado, junto com o filho, Luís Cláudio, de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A Justiça Federal em Brasília marcou para o dia 21 de junho, às 9 horas, o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma das ações penais em que é réu, na Operação Zelotes, da Polícia Federal (PF).
Além de Lula, o filho dele, Luís Cláudio, e o casal Mauro Machado e Cristina Mautoni, donos do escritório Marcondes e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia Ltda (M&M), também serão ouvidos, na mesma data, pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), os quatro participaram de negociações irregulares no contrato de compra dos caças suecos Gripen e na prorrogação de incentivos fiscais para montadoras de veículos por meio de medida provisória.
Segundo os procuradores, Luís Cláudio recebeu R$ 2,5 milhões da empresa dos consultores.
A defesa do ex-presidente sustenta que Lula e seu filho não participaram ou tiveram conhecimento dos atos de compra dos caças suecos.
Segundo os advogados, a investigação tramitou no Ministério Público de forma oculta e sem acesso à defesa.
Conforme o portal Uol, o interrogatório do ex-presidente neste processo já foi adiado ou suspenso em pelo menos três ocasiões.
A última delas no dia 20 de fevereiro, quando a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu manter o depoimento suspenso até que todas as etapas relativas à convocação de testemunhas fossem cumpridas, atendendo a pedido dos advogados de Lula.
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