Deputados criticaram o aumento abusivo de impostos.
A sessão ordinária desta quarta-feira (7), foi marcada pelas críticas ao aumento de impostos de Palmas, além de reclamações quanto ao constante aumento do gás de cozinha e combustíveis.
O deputado Eli Borges (PROS) foi um dos que cobrou coerência da administração municipal da capital quanto à elevação da carga tributária sobre o Imposto Predial e Territorial urbano (IPTU).
Para ele o imposto, que aumentou 211% em 2018 e teve alterações em sua cobrança outras vezes na atual gestão municipal, está pesando no bolso dos palmenses.
Eli Borges disse que a atual gestão está exagerando nos reajustes. Ele também mencionou o aumento do Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI), tributo municipal que deve ser pago após a aquisição de imóvel.
“Nossa proposta é para a redução de alíquotas e suspensão dos aumentos desses impostos, pois o cidadão não suporta mais pagar a alta carga tributária. Palmas se tornou uma indústria de multas e impostos”, reclamou.
Os deputados Zé Roberto (PT) e Wanderlei Barbosa (SD) concordaram com as críticas feitas à administração de Palmas.
Para Wanderlei, o aumento do IPTU afeta principalmente o setor empresarial e comercial, que mais investem na capital.
Gás e combustíveis
O deputado Paulo Mourão (PT) aproveitou a discussão para expor a sua insatisfação com a constante elevação dos preços do gás de cozinha, gasolina e óleo diesel.
Para Mourão nada justifica os aumentos. “Esse desequilíbrio de preços reflete a má gestão do governo Temer, que governa para as instituições financeiras e se esquece do povo”, criticou.
Já o deputado José Bonifácio destacou que apesar da insatisfação geral falta reação ou mobilização popular contra essas medidas.
Maisa Medeiros
Foto: Clayton Cristus