Antonio de Sousa Parente (DEM) foi prefeito de Goianorte e é acusado de utilizar notas fiscais falsas para desviar R$ 158 mil entre 1996 e 1999. Ele ainda pode recorrer da decisão.
O ex-prefeito de Goianorte, Antonio de Sousa Parente (DEM), foi condenado a 18 anos e um mês de prisão por uso de notas fiscais falsas para desviar dinheiro da prefeitura da cidade. Os crimes aconteceram há cerca de 20 anos, entre 1996 e 1999. Outras seis pessoas entre políticos e empresários da cidade também foram condenadas.
De acordo com a denúncia, o grupo conseguiu desviar quase R$ 158 mil dos cofres públicos. A denúncia foi apresentada em 2006 e levou a queda de Parente da prefeitura da cidade, que ele ocupava pela terceira vez na época.
Para a Justiça, as notas fiscais falsas eram confeccionadas em uma gráfica e revendidas para a prefeitura pelos empresários Leonício Barbosa Lima, Edilson Fernandes Costa, Eudário Alves de Araújo e Antônio Cinval Oliveira Cruz. Os ex-secretários municipais João Martins Oliveira e Raimundo da Silva Parente também teriam ajudado nas transações.
As notas teriam sido utilizadas nos balancetes de prestação de contas do município, o que caracteriza o crime conhecido como colarinho branco. Juntos, os réus foram condenados a 76 anos de prisão, pagamento de R$ 20 mil em multa, a devolução do dinheiro que teria sido desviado além da perda dos direitos políticos por cinco anos.
As defesas de Antonio de Sousa Parente e João Martins Oliveira disseram que discordam da sentença e que vão recorrer. A advogada de Leonício Barbosa informou que não vai se manifestar sobre o caso. A defesa de Antônio Cival não atendeu às ligações.
O site não conseguiu contato com as defesas de Edilson Fernandes Costa, Eudário Alves de Araújo e Raimundo da Silva Parente.
G1/Tocantins