Operação Brasil Central Seguro é deflagrada no TO, mais 4 Estados e DF
Até o fim da tarde de ontem, 51 pessoas foram presas em todo o Estado durante ações integradas da Operação Brasil Central Seguro, deflagrada ainda durante a madrugada. Com enfoque inicial de combate ao tráfico de drogas, apreensão de armas e operações de fronteiras, a operação apreendeu 27 kg de entorpecentes, sendo maconha, cocaína e crack, além de 11 armas de fogo.
A ação também desarticulou uma refinaria caseira de cocaína na Quadra 1005 Sul, em Palmas. Cumprindo mandatos de prisão, de busca e apreensão, a Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos (Denarc) prendeu em flagrante Ronize Tavares Bastos, esposa de Lucas Messias, conhecido como “Paraguai”, que está foragido.
Na ocasião, foram presos 14 quilos de drogas, além de duas armas e fogo e insumos para preparo e refino de entorpecentes.
Dados
Os números parciais foram apresentados pelo delegado-chefe em exercício da Polícia Civil (PC), Roger Knewitz, e pelo tenente-coronel da Polícia Militar (PM), Wander Araújo, e podem sofrer alteração até o final da operação.
Esta é a primeira operação em conjunto do consórcio criado no Fórum de Governadores do Brasil Central que aconteceu em maio deste ano, em Palmas. Além do Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais e o Distrito Federal articularam forças e inteligência para deflagrar a operação.
As ações que culminaram na prisão de criminosos e apreensão de materiais que alimentam o tráfico no Estado foram possíveis a partir do trabalho integrado que envolve denúncias da população, levantamento feito pela PM, informações passadas pela Guarda Metropolitana e informações da PC.
“Com este mapeamento e análise criminal e de inteligência que vai ser feita através do consórcio, serão identificadas outras áreas prioritárias que não convém adiantar no momento”, informou o delegado-chefe, Roger Knewitz.
Denúncias
Questionado sobre a importância da denúncia feita pela população, o tenente-coronel Wander Araújo disse que a segurança pública é dever do estado, mas é responsabilidade de todos. “Neste ponto específico a sociedade pode ajudar muito através de denúncias anônimas, procurar a delegacia mais próxima e repassar o que está incomodando na sua comunidade”, comentou.
Knewitz explicou ainda que as denúncias são repassadas e trabalhadas pelos serviços de inteligência. “Desta forma conseguimos coletar mais evidências para repassar ao Ministério Público e ao judiciário e, assim, desencadear operações como estas com mais efetividade”, finalizou.(fonte:jornal do tocantins)