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Tocantins registra mais de 420 casos de banhistas ferroados por arraias em 2018

Cerca de 40% dos casos aconteceram entre junho e agosto, durante a temporada de praias no estado. Veja dicas para evitar o ataque desse animal.

No Tocantins, 422 banhistas foram ferroados por arraias no ano passado. Cerca de 40% dos casos foram registrados entre os meses de junho e agosto, quando há maior concentração de turistas nas praias do estado por causa da temporada de veraneio. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, no ano de 2017 foram registrados 405 acidentes com arraias.

A assessora de Zoonoses e Animais Peçonhentos da secretaria, Iza Alencar, recomendou que a pessoa ferida deve buscar a unidade de saúde mais próxima. “E como medida de prevenção deve ser recomendado ao andar dentro da água, tatear o caminho com um pedaço de madeira e arrastar os pés no chão cuidadosamente”, finalizou.

Segundo ela, as arraias são animais peçonhentos que possuem ferrão serrilhado na cauda e quando se sentem ameaçadas ou são pisadas, projetam sua cauda na pele da pessoa causando lesões puntiformes, lacerantes e muitas vezes profundas.

“A entrada do ferrão serrilhado na pele por si só já provoca danos extensos e dolorosos, somando-se a possibilidade de pedaços deste permanecerem na pele, podendo gerar graves acidentes com a presença de dor, sangramento local, bordas do ferimento cianóticas, linfangites, reação ganglionar, abscesso, necrose e infecção secundária”, apontou.

O Estado recomendou que as equipes municipais de saúde se mobilizem para fazer ações educativos quanto à prevenção de acidentes nos locais de praias ou onde estes animais costumam ser vistos em seu município, para buscar diminuir o número de pessoas acidentadas.

Orientação aos municípios

Todos os acidentes por arraias devem ser notificados na Ficha de Notificação de Acidentes por Animais Peçonhentos (CID 10: X29), com o registro do “tipo de acidente” (campo 45) como “outro” (campo 6) e fazer a descrição do animal como “arraias”, segundo a secretaria.

No atendimento do paciente é recomendado uso de anestesia local sem adrenalina, debridamento da ferida, deixar dreno, realização da profilaxia do tétano, uso de antibiótico e/ou anti-inflamatório, e tratamento cirúrgico em caso de abscessos e necrose.

G1 Tocantins.

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