Ele é considerado líder de organização que movimentou, em dois anos, 9 toneladas de cocaína e R$ 83 milhões
Não se tem notícia de como Marcelo Gomes de Oliveira, o Zói Verde, traficante goiano que figura entre os 10 criminosos mais procurados pela Polícia Federal e pela Interpol, começou no mundo do crime e quem o influenciou ao longo de sua trajetória. Nos processos contra ele na Justiça, são três identidades diferentes, com diferentes locais de nascimento em Goiânia e em Anicuns, em Goiás, e no município tocantinense de Porto Nacional.
A primeira passagem pela polícia ocorreu aos 19 anos, quando teria cometido um latrocínio em Goiânia. Dois anos depois, em 2000, foi condenado a 21 anos de prisão pelo crime, mas após cumprir três anos da pena, foi beneficiado por uma progressão de pena ao regime semiaberto e fugiu. Atualmente, Marcelo pede revisão criminal junto ao Tribunal de Justiça de Goiás.
Marcelo só foi preso sete anos mais tarde, em 2007, por tráfico de drogas. Ficou na cadeia por pouco tempo, conseguindo liberdade provisória com o nome de Marcelo Gomes de Aguiar. Em 2001, para escapar da polícia e da Justiça, Marcelo mudou o nome novamente. Disse que após a morte do pai todos o chamavam de José. Em Aruanã, a 314 quilômetros de Goiânia, protocolou ação de retificação de nome com o acréscimo do prenome José ao nome verdadeiro.
Em maio de 2014, Marcelo Zói Verde, já considerado o barão da cocaína pela polícia, foi preso no Park Way, condomínio de luxo em Brasília (DF), durante a Operação Esmeralda, da Polícia Civil de Goiás. Na ação foram apreendidos 819 kg de cocaína, 22 veículos de luxo e motos esportivas. O grupo dele era dono de duas fazendas no Tocantins, 1,5 mil cabeças de gado e dois postos de combustível. Os bens eram avaliados em R$ 80 milhões e foram sequestrados pela Justiça.(fonte o popular)