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Greve dos professores ultrapassa 70 dias e alunos temem prejuízos

Servidores da saúde e do quadro geral também seguem paralisados.
Eles cobram o pagamento da data-base.

A greve dos professores da rede estadual ultrapassou 70 dias. Sem aulas, alunos temem os prejuízos e tentam estudar em casa visando as provas de vestibular. A greve começou no dia 9 de agosto. Além deles, os servidores do quadro geral e da área da saúde também seguem paralisados.

Quem está no 3º ano e pretende fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado a duas semanas, se preocupa ainda mais. É o caso da estudante Beatriz Paraguai, 18 anos.

Ela pretende concorrer a uma vaga no curso de odontologia. Longe da sala de aula, a estudante recorre ao computador para tentar manter as matérias em dia. O problema é que, segundo ela, sem o professor para explicar o conteúdo, o aprendizado se torna mais difícil.

O pai Enis Alves conta que ela e a irmã estão estudando em média duas horas por dia para tentar não perder o ritomo. Ele acha que por causa da interrupção nas aulas, as filhas têm meos chance de entrar na faculdade no início do próximo ano.

“Eu acho que não são só elas, todos os alunos da escola pública estão [prejudicados]. Para eles que vão fazer o Enem quem é mais beneficiado? Quem estuda na escola particular. Mas hoje nem todos conseguem pagar”, disse.

Greve
As escolas estaduais estão com as aulas prejudicadas desde o dia 10 de agosto. Cerca de 180 mil são afetados em todo o Tocantins. Na capital são mais de 38 mil alunos.

Os servidores públicos cobram o pagamento dos retroativos da data-base de 2015 e a implantação do índice de 9,8307% referente a data-base 2016, mas a categoria informou que até agora não houve negociação por parte do governo.

No final do mês de setembro, o Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe) apresentou uma proposta para que o pagamento da data-base fosse feito em duas vezes, uma na folha de outubro e outra na de janeiro e que o retroativo fosse dividido em 12 parcelas, iniciando em janeiro de 2017. Mas, segundo o Sisepe, o Estado não se manifestou.(fonte:g1/to)

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