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Duas horas ao ar livre garantem a saúde, aponta estudo

Uma nova pesquisa revelou que as pessoas que passam pelo menos 120 minutos por semana na natureza têm mais saúde.

Passar pelo menos duas horas por semana ao ar livre, em contato com a natureza, pode ser crucial na promoção da saúde e do bem-estar da população. É o que mostra um estudo de larga escala liderado pela Universidade de Exeter e publicado na Scientific Reports.

A nova pesquisa revelou que as pessoas que passam pelo menos 120 minutos por semana na natureza são significativamente mais propensas a terem uma boa saúde e maior bem-estar psicológico do que as demais. Os benefícios não foram constatados entre os que visitam parques, bosques e praias por menos de duas horas por semana.

O estudo usou dados de aproximadamente 20 mil pessoas no Reino Unido – mas os resultados podem ser aplicados para qualquer região do planeta. Também não fez diferença se a pessoa passasse duas horas ininterruptas em contato com a natureza apenas uma vez por semana ou se os 120 minutos fossem alcançados em pequenos passeios ao longo da semana.

O caminhoneiro Guilherme Almeida, de 31 anos, não conhecia as recomendações científicas. Mesmo sem saber, as coloca em prática toda semana. Na tarde desta sexta-feira, 13, estava fazendo rapel em uma praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, na companhia de outros cinco amigos de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que aproveitaram o feriado de Santo Antônio. “Sempre fazemos algo no fim de semana ou nos feriados: trilha, rapel, caminhada. Funciona como válvula de escape, nos ajuda a dar uma relaxada.”

O trabalho também revelou que as duas horas semanais se aplicam da mesma forma a homens e mulheres, jovens e idosos, integrantes de diferentes grupos étnicos, ricos e pobres, e mesmo entre doentes. “Já é bem sabido que ficar ao ar livre, em contato com a natureza, faz bem para a saúde e o bem-estar; mas, até hoje, não sabíamos quanto tempo seria o suficiente”, afirmou o principal autor do estudo, Mat White, da Escola de Medicina da Universidade de Exeter.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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