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Custo da cesta básica aumenta na maior parte das capitais do Brasil

Palmas aparece na 14ª posição no ranking das capitais com maior custo da cesta básica

Em agosto, houve aumento do custo do conjunto de alimentos básicos em 18 das 27 capitais do Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Palmas foi a décima quarta capital com maior custo para o conjunto básico de alimentos, entre as 27 capitais pesquisadas pelo DIEESE. O aumento em relação a julho foi de 1,63% e o custo passou a ser de R$ 410,84. Nos oito primeiros meses de 2016, a alta acumulada foi de 18,73%.

Entre julho e agosto, cinco produtos apresentaram queda de preço: feijão carioquinha (- 9,26%), açúcar (-1,36%), óleo de soja (-1,25%), carne bovina de primeira (-0,23%) e pão francês (-0,09%). Outros sete produtos mostraram elevação no valor médio: banana (16,24%), manteiga (11,65%), café em pó (6,37%), tomate (4,85%), arroz agulhinha (3,37%), farinha de mandioca (3,29%) e pão francês (0,09%).

As maiores altas ocorreram em Florianópolis (3,16%), Maceió (3,11%), Macapá (2,91%) e Curitiba (2,59%). As retrações foram registradas em 9 capitais, e as mais expressivas foram verificadas em Goiânia (-3,15%) e Aracaju (-2,26%). São Paulo foi a capital que registrou o maior custo para a cesta (R$ 475,11), seguida de Porto Alegre (R$ 474,34) e Florianópolis (R$ 457,11). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 365,46) e Aracaju (R$ 370,70).

Entre janeiro e agosto de 2016, todas as cidades acumularam alta e as elevações mais expressivas foram anotadas em Goiânia (22,51%), Maceió (22,28%) e Boa Vista (21,35%). Os menores aumentos ocorreram em Florianópolis (7,79%), Manaus (9,17%) e Curitiba (10,05%).

Com base na cesta mais cara, que, em agosto, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em agosto de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em julho, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.992,75, o que correspondeu também a 4,54 vezes o piso vigente.

Jornada de trabalho

O trabalhador palmense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em agosto, de 102 horas e 43 minutos, tempo acima do registrado em julho, de 101 horas e 04 minutos. Em agosto de 2016, o custo da cesta em Palmas comprometeu 50,75% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em julho, o percentual exigido era de 49,93%.(fonte:portal stylo)

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