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Construção civil fecha mais de mil vagas e geração de empregos fica estagnada no Tocantins

Dados do primeiro trimestre foram divulgados pelo Ministério de Trabalho. Balanço entre demitidos e contratados apontou que foram criadas apenas 373 novas vagas em todo o estado.

O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (24) o resultado da geração de empregos para o primeiro trimestre em todo o país. No Tocantins, os dados apontam uma situação próxima da estagnação. Nos três primeiros meses do ano foram criadas apenas 373 novas vagas em todo o estado. Crescimento de 0,2%.

O resultado foi influenciado principalmente pela área da Construção Civil, que entre demissões e contratações acabou fechando mais de mil postos de trabalho. No ano, o setor encolheu mais de 8% e é o único que apresenta resultado negativo durante todo o período.
Na comparação entre fevereiro e março, o comércio e a agropecuária também voltaram a demitir. O primeiro fechou 70 vagas e o segundo perdeu 59 postos de trabalho.

Entre as cidades mais populosas, o pior resultado foi em Porto Nacional, que perdeu 205 vagas. Palmas fechou o balanço dos três primeiros meses com a criação de 187 postos de trabalho, mas ficou prejudicada com os números de março, que mostram que foram fechados 223 postos em apenas um mês.

No último dia 13, Palmas registrou uma cena que ilustra bem o momento. Mais de 6,4 mil pessoas foram até a sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para concorrer a 200 vagas disponibilizadas para o comércio. A expectativa dos organizadores era de no máximo três mil candidatos, muita gente teve que ficar do lado de fora esperando no sol enquanto as entrevistas eram realizadas.

Os dados de 2018 já indicavam a tendência de desaceleração na criação de empregos. O crescimento ao longo dos 12 meses foi de 1,7% quando no ano anterior tinha chegado a 2,1%. Na época, a construção civil já dava sinal de perda de fôlego e tinha fechado mais de 600 vagas.

G1 Tocantins.

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