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Acidente mata irmão de ex-prefeito suspeito de assassinar antigo gestor

Segundo PRF, veículo de idoso bateu de frente com outro carro, em Goiás.
Parente da vítima é procurado desde outubro de 2015 pelo crime, diz polícia.

Fonte:g1/go

Um idoso morreu após acidente nesta quarta-feira (27), na BR-153, em Estrela do Norte, região norte de Goiás. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima, Feliciano José de Almeida, de 66 anos, é irmão de Wellington José de Almeida (PMDB), ex-prefeito do município,  que é suspeito de matar outro ex-gestor da cidade, Geraldo Nicolau Filho (PSDB), no pátio de um motel.

Ainda conforme a PRF, Feliciano dirigia uma Fiat Strada quando foi atingido por um VW Parati, que vinha no sentido contrário e invadiu a pista. Os três ocupantes do outro carro ficaram feridos. Um casal teve lesões graves, e um jovem, leves. Todos foram levados para hospitais da região.

Feliciano não resistiu aos ferimentos e morreu no local. De acordo com a PRF, ele seguia paraEstrela do Norte. Já a Parati, seguia rumo ao Pará.

Morte no motel
Irmão de Feliciano, Wellington está foragido desde outubro de 2015, suspeito de matar Geraldo. Na época, o suspeito ainda era prefeito da cidade. Além dele, a primeira-dama e um irmão, que também teriam envolvimento no crime, são procurados.

O homicídio ocorreu no dia 1º de outubro, emMara Rosa, cidade do norte goiano, que fica a 32 km de Estrela do Norte. Geraldo, 45 anos, conhecido como Curica, estava no motel com a mulher do secretário de saúde, que é irmão do ex-prefeito Wellington. Câmeras de segurança registraram o momento em que o crime ocorreu . A vítima geriu o município entre os anos de 2001 e 2008.

A tesoureira do município Renata Rezende foi presa suspeita de colaborar para o homicídio.Segundo o delegado André Medeiros, ela foi ao motel antes do crime e avisou à primeira-dama da presença da vítima no local.

Ainda conforme a PRF, Feliciano dirigia uma Fiat Strada quando foi atingido por um VW Parati, que vinha no sentido contrário e invadiu a pista. Os três ocupantes do outro carro ficaram feridos. Um casal teve lesões graves, e um jovem, leves. Todos foram levados para hospitais da região.

Feliciano não resistiu aos ferimentos e morreu no local. De acordo com a PRF, ele seguia paraEstrela do Norte. Já a Parati, seguia rumo ao Pará.

Morte no motel
Irmão de Feliciano, Wellington está foragido desde outubro de 2015, suspeito de matar Geraldo. Na época, o suspeito ainda era prefeito da cidade. Além dele, a primeira-dama e um irmão, que também teriam envolvimento no crime, são procurados.

O homicídio ocorreu no dia 1º de outubro, emMara Rosa, cidade do norte goiano, que fica a 32 km de Estrela do Norte. Geraldo, 45 anos, conhecido como Curica, estava no motel com a mulher do secretário de saúde, que é irmão do ex-prefeito Wellington. Câmeras de segurança registraram o momento em que o crime ocorreu (veja abaixo). A vítima geriu o município entre os anos de 2001 e 2008.

A tesoureira do município Renata Rezende foi presa suspeita de colaborar para o homicídio.Segundo o delegado André Medeiros, ela foi ao motel antes do crime e avisou à primeira-dama da presença da vítima no local.

“Meia hora antes, ela entrou em um HB 20 no motel, parou no quarto ao lado do da vítima, saiu do carro, verificou a presença do casal e saiu para avisar à primeira-dama”, disse Medeiros.

O investigador explicou ainda que vários fatores relacionam os suspeitos ao crime. Um deles é que os veículos que estavam no local, um Fiat Punto preto e uma caminhonete Chevrolet S10 branca, pertencem, respectivamente, à primeira-dama e ao irmão do político.

Ex-prefeito foi morto em pátio de motel de Mara Rosa, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Ex-prefeito foi morto em pátio de motel de Mara
Rosa, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

“Quando os policiais viram as imagens, fizeram a descrição física do prefeito. Tem também a coincidência dos veículos e o fato de eles terem sumido da cidade”, aponta Medeiros.

Motivação
O delegado investiga a motivação do homicídio. “Tem a questão de a vítima ter uma relação com a cunhada do prefeito ou então questão política porque a pessoa que morreu estava se movimentando para ser candidato a prefeito nas próximas eleições”, acredita Medeiros.
Para a empresária Lucivânia Lúcia de Andrade Nicolau, 43 anos, viúva do ex-prefeito morto, a morte ter ocorrido em um motel não significa que ele a traía. Ela crê que o crime tenha ligação política.

“Estou sem esposo, meus filhos estão sem pai, estou em uma luta com o meu sócio para tocar o nosso negócio, e quero que se faça justiça. Isso foi um crime político, não canso de falar isso. Não tinha caso, não tinha nada. Foi crime político”, afirmou.

Investigação
Medeiros disse que precisa encontrar os suspeitos para descobrir qual foi a motivação do crime. “Já ouvimos funcionários do motel, membros da família, analisamos as filmagens, fizemos relatórios das imagens, o laudo cadavérico já está pronto e as perícias também. Falta encontrar o ex-prefeito para descobrir a real motivação do crime”, disse o delegado ao G1 em outubro.

Prefeito de Estrela do Norte, Wellington José de Almeida (PMDB), Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Prefeito de Estrela do Norte, Wellington José de Almeida (PMDB), Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Na época em que o crime foi cometido, o suspeito ainda era prefeito do município. A irmã de Wellington entregou à Câmara dos Vereadores da cidade uma carta do político renunciando ao cargo. O até então vice-prefeito da cidade Baltazar Boaventura (PT), que já comandava de forma interina, assumiu a administração definitivamente

Na carta Almeida disse que, caso volte ao município, corre “risco iminente de morte”. Ele também destacou que a inocência dele “será comprovada perante à Justiça”.

O investigador informou que ainda aguarda a carta de renúncia do ex-prefeito e documento de posse do novo gestor. “Como ele era prefeito o processo dele corria com foro privilegiado. Agora que ele renunciou ao cargo vou enviar os documentos e cabe ao juiz decidir se o processo dele continuará correndo assim ou não”, esclareceu o delegado.

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