Cinco pessoas da mesma família foram mortas na BR-153, em Wanderlândia
Crime foi um acerto de contas e homens confessaram o crime, diz polícia
Dois irmãos foram presos suspeitos de executar cinco pessoas da mesma família após um capotamento na BR-153 em Wanderlândia, no final do mês de julho. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Oranilton Pereira dos Santos e Claudemario Pereira dos Santos, idades não informadas, foram detidos nesta terça-feira (15) em Posse, interior de Goiás.
Alan da Silva, de 30 anos; Sidiney Pereira dos Santos, idade não informada; Wesley Alves da Silva, de 25 anos; Deuzenir Alves da Silva, de 60 anos, e um menino de cinco anos foram mortos a tiros. Liliane da Silva e o filho Enzo Henrique, de dois anos, escaparam depois que a mulher se fingiu de morta e tapou a boca do menino.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi motivado por um acerto de contas entre famílias ciganas, pois uma das vítimas estava ameaçada de morte há cerca de dois anos. As vítimas foram encontradas com disparos na cabeça, típicos de execução, segundo a polícia.
As investigações foram conduzidas pela delegacia de Wanderlândia. Conforme a delegada Simone Aparecida de Melo, uma testemunha ouvida pela Polícia Civil afirmou que os suspeitos confessaram o crime.
A partir das investigações, a polícia fez um pedido de mandado de prisão contra os suspeitos. Ainda conforme a SSP, os irmãs foram presos pela Polícia Civil do Goiás e serão recambiados para o Tocantins ainda esta semana.
Entenda
O crime foi registrado na manhã do dia 25 de julho na BR-153, perto de Wanderlândia, norte do Tocantins. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cinco pessoas, incluindo uma criança, foram encontradas mortas no veículo com marcas de tiro pelo corpo.
Após ser atingido por tiros, o motorista Alan da Silva perdeu o controle do carro, invadiu a pista contrária e capotou. Liliane da Silva contou à polícia que logo depois do capotamento, homens foram até o veículo e executaram os sobreviventes.
A mulher contou que se fingiu de morta e tapou com as mãos a boca do filho de dois anos para que eles não fossem mortos.(fonte:g1/to)