Secretaria Estadual de Saúde informou que números apontam para uma contaminação comunitária. Não há mortes registradas no Tocantins.
Palmas, Araguaína e Gurupi estão entre as cidades do Tocantins onde há casos confirmados da variante ômicron da Covid-19.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), já são pelo menos 70 diagnósticos em todo o estado e os números apontam para uma contaminação comunitária.
Os casos estão distribuídos em 16 municípios, incluindo cidades menores como Cristalândia, São Valério, Sucupira e Taguatinga.
O governo do estado alertou os moradores para os cuidados para evitar o avanço do vírus, já que a variante é mais contagiosa.
O secretário de saúde do Tocantins, Afonso Piva, pediu para os moradores se vacinarem.
“Os números apontam para a contaminação comunitária pela nova variante e reforçam que precisamos, gestão pública e população, reforçarmos os cuidados para a não proliferação do vírus. Vacinar contra a doença também é muito importante, uma vez que só a imunização é capaz de evitar os sintomas mais acentuados, casos graves e óbitos”, disse Afonso Piva.
Cidades com confirmações da variante ômicron
- Araguaína
- Babaçulândia
- Cristalândia
- Formoso do Araguaia
- Guaraí
- Gurupi
- Miranorte
- Monte Santo
- Nova Rosalândia
- Palmas
- Paraíso do Tocantins
- Peixe
- Porto Nacional
- São Valério
- Sucupira
A SES não informou quantos casos foram contabilizados em cada município. Segundo a pasta, “até o momento não houve confirmação de óbito”.
Identificação da variante
Tocantins já confirmou 70 casos da variante Ômicron; especialistas fazem alerta
A Secretaria de Saúde informou que a identificação da variante ômicron é feita a partir do exame de RT-PCR detectável, realizados no Laboratório Central De Saúde Pública Do Tocantins (LACEN-TO), em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT).
No dia 3 de fevereiro 563 amostras tinham sido analisadas. “A partir dos resultados são realizadas a identificação dos casos através dos sistemas de notificação oficiais do Ministério da Saúde, para a investigação da evolução do indivíduo infectado”, explicou a gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), Arlete Otoni.
Conforme o governo “a análise segue critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS), que encaminha a amostra para o sequenciamento genômico, o qual faz identificação qual variante está em circulação”.
g1 Tocantins