Ex-presidente do Tribunal de Justiça e vários ex-prefeitos da região Sul aparecem na Relação de Agentes Públicos com Contas Irregulares divulgadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, dentre eles alguns que colocaram parentes como pré-candidatos para disputarem a eleição deste ano, dentre eles Pedro Rezende, em Formoso do Araguaia e Jaime Café, na cidade de Lagoa da Confusão.
Conforme a relação, o ex-prefeito de Formoso do Araguaia, Pedro Rezende, que colocou a sua esposa como pré-candidata a prefeita nas eleições deste ano aparece com oito processos de irregularidades nas prestações de contas como ordenador de despesas durante os anos de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2012 e 2013.
Já o ex-prefeito de Figueirópolis, José Fontoura Primo, aparece com cinco processos irregularidades de contas entre os anos de 2007 a 2012, que poderá deixá-lo inelegível, caso a Justiça Eleitoral manifeste a favor das irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas.
Em Sucupira o ex-prefeito, José Dantas do Rego, aparece com três processos e o ex-prefeito de Gurupi Alexandre Abdalla, aparece na lista dos gestores com contas julgadas irregulares em 10 processos, ao lado do ex-presidente da Fundação Unig, Ezemi Nunes, que aparece em cinco processos.
A lista também contempla a ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Willamara Leila de Almeida, com irregularidades no período de janeiro a dezembro de 2009.
O ex-prefeito de Lagoa da Confusão, Jaime Café de Sá, aparece com seis processos de contas julgadas irregulares. Assim como Pedro Rezende em Formoso do Araguaia, Jaime Café busca hoje eleger sua esposa a prefeita da cidade.
Outros ex-prefeito que estão entre que tiveram contas irregulares pelo TCE, são: o ex-prefeito de Palmeirópolis, Enoque Souza, com um processo, Jaime Cassoli em São Valério da Natividade; o ex-prefeito de Cariri, Jeremias Mendonça; a ex-prefeita de Araguaçu, Waltir Rocha Santana com 07 processos e o ex-prefeito de Sandolância, Adalberto Leme Andrade, também com 07 processos.
Inelegibilidade
De acordo com o Tribunal de Contas, são incluídos na lista os nomes dos agentes públicos da administração direta e indireta, que obtiveram decisões definitivas pela irregularidade em processos de prestação de contas, tomada de contas e tomada de contas especial transitadas em julgado. Diz ainda que “pretensos políticos que figurarem na lista de contas irregulares não estão automaticamente inelegíveis. Compete a Justiça Eleitoral emitir juízo de valor a respeito das irregularidades apontadas pela Corte de Contas, e decidir se as mesmas configuram ou não inelegibilidade”.(fonte:atitude tocantins)