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Suspeitos da chacina que matou cinco são parentes das vítimas

A Polícia Civil já tem pistas dos autores da chacina que terminou com a morte de cinco pessoas, entre elas uma criança e deixou outras duas feridas na BR-153 próximo à Wanderlândia. O crime teria sido motivado por vingança entre pessoas de uma mesma família de ciganos.

Os mortos são da mesma família e foram identificados como: Alan da Silva (30 anos), que estava dirigindo o veículo interceptado; Sidiney Pereira dos Santos (78 anos); Weslley Alves da Silva (25 anos); Deuzenir Alves da Silva (60 anos) e um menino de 5 anos que foi lançado para fora do carro.

Em entrevista ao Portal O Norte, a delegada Simone Melo, respondendo pela Comarca de Wanderlândia, disse que o carro e os suspeitos das execuções já foram identificados. A polícia intensifica as investigações.

O crime

O carro das vítimas viajava com sete pessoas dentro, sentido Imperatriz-MA, quando foi seguido pelos assassinos que atiraram várias vezes contra o veículo. Segundo testemunha, o motorista Alan da Silva, conhecido como Kaká, foi baleado e perdeu controle da direção, o que provocou o capotamento.

Logo após o acidente, os criminosos se aproximaram do carro e efetuaram mais disparos contra os ocupantes do veículo. Uma mulher e uma criança sobreviveram à chacina. Liliane da Silva contou que para salvar a sua vida e a de seu filho Enzo Henrique, ela se fingiu de morta e tapou a boca da criança de apenas dois anos.

Liliane foi atingida com um tiro na perna e o filho sofreu apenas ferimentos leves. Eles foram socorridos e encaminhados para o Hospital Regional de Araguaína (HRA).

Investigação

De acordo com a delegada Simone Melo que acompanha o caso, disse que a execução trata-se de uma rixa familiar e destacou que há dois anos o pai de Alan Silva teria sido assassinado pelos mesmos suspeitos: “desde então o rapaz vinha sendo ameaçado pelos primos e por isso vivia fugindo e não tinha moradia fixa”, disse.

Dentro do veículo foi encontrada uma pistola ponto 40, arma que é de uso exclusivo da polícia. A delegada acredita que a arma pertencia a Alan da Silva, “o que deve ser confirmado através de perícia”, informou a delegada.

Ainda de acordo com a delegada, os corpos já foram liberados do Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína e encaminhados para a cidade de Alexânia-GO, onde devem ser sepultados e os sobreviventes já receberam alta do hospital.

As investigações seguem, mas até o fechamento desta matéria nenhum suspeito havia sido preso.(fonte:portal o norte)

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