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Suspeitas de desvios: Operação da PF faz buscas no Palácio e endereços ligados ao governador

PF cumpre 14 mandados de busca e apreensão em Palmas, Araguaína e Dueré

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (17/03), em conjunto com a Procuradoria-Geral da República, a Operação Assombro, para desarticular organização criminosa suspeita de desviar dinheiro público por meio da contratação de funcionários “fantasmas” no Estado do Tocantins.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, nas cidades de Palmas/TO, Araguaína/TO e Dueré/TO.

A ação é resultado de investigações conduzidas pela Polícia Civil nas primeiras fases da Operação Catarse, desencadeada em dezembro de 2018.

Conforme a PF, agentes estiveram na Secretaria de Administração (Secad) e buscas teriam sido feitas em imóveis particulares. Alguns deles estariam ligados ao Governador Mauro Carlesse.

No Palácio, a Polícia levou apenas alguns ofícios, porém não apreendeu nenhum celular ou computador. A Operação não tem a ver com a atual gestão e se refere ao encerramento da Catarse. Na sede do governo, os agentes atuaram tranquilamente e levaram apenas os ofícios.

Os investigados são suspeitos de atuarem na contratação de funcionários “fantasmas” para desvio de dinheiro em favor de particulares e desvio de finalidade, com o intuito de angariarem apoio político-eleitoral.

Além da obtenção de novas provas, com as ações de hoje, busca-se interromper a continuidade das supostas ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados, melhor dimensionar a quantidade de funcionários “fantasmas”, identificar e recuperar ativos frutos dos desvios, além de resguardar a aplicação da lei penal.

Os suspeitos poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O nome da operação é uma referência a existência de “fantasmas” no governo estadual. 

O site entrou em contato com o Governo do Estado e aguarda um posicionamento oficial sobre o assunto.

Fonte: PF-TO

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