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Superlotado e sem médicos, Hospital Infantil volta a fechar as portas para novos pacientes

Segundo funcionários, apenas pacientes com encaminhamento médicos estão sendo recebidos. Unidade está lotada, sem novos leitos e sem profissionais para atender.

O pronto socorro do Hospital Infantil de Palmas voltou a fechar as portas para novos pacientes por causa da superlotação. Uma notificação encaminhada para a Secretaria de Estado de Saúde na manhã desta sexta-feira (15) pede que as crianças que necessitarem de assistência pediátrica sejam encaminhadas para outras unidades. O documento também volta a denunciar a falta de médicos.

Uma funcionária confirmou que apenas crianças em estado grave e com encaminhamento médico estariam sendo recebidas no local. Os demais pacientes que procuram a unidade levados pelos responsáveis não estão sendo recebidos. No começo do mês, a própria Secretaria de Saúde orientou os pais a procurarem as Unidades de Pronto Atendimento do município.

O documento assinado por uma médica também relata a falta de profissionais: “[…] neste momento o setor de pronto socorro disponibiliza de apenas um médico rotinista para assistir a todas as crianças admitidas, emergência, corredores e enfermarias deste”, diz trecho do documento.

Outro lado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informou, em nota, que vem trabalhando para sanar os problemas com escalas médicas nos hospitais estaduais do Tocantins. Disse que apresentou nova proposta de jornada de trabalho à classe médica nesta quinta-feira (14) e está contratando quatro novos médicos para atender a demanda do pronto socorro do Hospital Infantil de Palmas.

“A Secretaria orienta os tocantinenses que só procurem o Hospital Infantil de Palmas em casos extremos e que utilize a rede de serviços de atendimento do Sistema Único de Saúde (Unidades básicas de Saúde e Unidade de Pronto Atendimento) que estão aptas a realizar os atendimentos básicos e de média complexidade”, diz a nota.

Entenda

O Hospital Infantil vem apresentando problemas desde o início do mês, após médicos pedirem demissão por discordarem da jornada de trabalho decretada pelo Estado. Depois disso, dois médicos registraram boletins de ocorrência na Polícia Civil para denunciar a situação da unidade.

Uma nova jornada de trabalho para os médicos foi divulgada nesta quinta-feira (14) pelo governo na tentativa de normalizar os atendimentos nos hospitais do Tocantins. Porém, o Sindicato dos Médicos afirmou que não está de acordo com as novas escalas e pacientes ainda sofrem com a falta de atendimento nos hospitais.

G1 Tocantins.

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