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Quase 100 casos de hepatite são diagnosticados este ano no Tocantins

Número é a soma dos tipos A, B, C e D. Entenda as causas, sintomas e tratamento da doença.

Quase 100 casos de hepatite foram registrados no Tocantins até junho deste ano. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, o resultado é a somatória de vários tipos da doença. O mês de julho reforça a população sobre a necessidade dos cuidados e prevenção da doença. Entenda as causas e o tratamento.

A Secretaria explica que as hepatites podem ser causadas por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas. A doença consiste na inflamação do fígado e alguns casos podem ser evitados através de vacinas.

De acordo com a Secretaria, a hepatite B é a mais comum, mas nos últimos meses houve aumento de casos do tipo C. Só neste ano já foram diagnosticados 97 casos, sendo 4 de hepatite A, 66 de hepatite B, 26 de hepatite C e 1 caso de hepatite D.

Já em 2018 foram 200 casos ao todo, sendo 13 de hepatite A, 138 de hepatite B, 48 de hepatite C e 1 caso de hepatite E.

Sintomas e tratamento

A hepatite é uma doença silenciosa que nem sempre apresenta sintomas, mas quando eles aparecem podem ser: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

A Secretaria explica que a hepatite C tem cura em mais de 90% dos casos quando o tratamento é seguido corretamente. As hepatites B e D também têm tratamento e podem ser controladas, evitando a evolução para cirrose e câncer.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente a vacina contra a hepatite B em qualquer posto de saúde. Segundo a Secretaria, “a imunização só é efetiva quando se tomam as três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose”.

Já a hepatite A é uma doença aguda e o tratamento se baseia em dieta e repouso. A vacina para este tipo foi lançada no calendário infantil em 2014 para crianças de um a dois anos de idade.

É importante ter cuidado, já que “todas as hepatites virais devem ser acompanhadas pelos profissionais de saúde, pois as infecções podem se agravar”, explicou a Secretaria de Saúde do Tocantins.

G1 Tocantins.

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