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Professor de dança suspeito de estuprar criança é denunciado pelo MPE

Segundo a promotoria, caso aconteceu enquanto a mãe da vítima fazia matrícula para colônia de férias. Polícia Civil investiga outros casos de estupro envolvendo o mesmo professor em uma escola estadual.

O Ministério Público Estadual denunciou à Justiça o professor de dança Carlos Alberto Rex, de 50 anos, suspeito de estuprar uma menina de sete anos no dia 30 de junho, enquanto a mãe da vítima fazia a sua matrícula em uma colônia de férias, em Palmas.

Conforme a denúncia do MPE, Rex aproveitou que a mãe conversava sobre detalhes da matrícula e chamou a menina e mais duas crianças para brincar de esconde-esconde. Conforme as informações da promotoria, ele levou a vítima para um quarto de dança, enquanto as outras crianças se esconderam em outros locais. Foi neste local que teria acontecido o crime.

Depois a menina pediu para ir embora e relatou o caso para a mãe, que fez a denúncia. O professor foi levado para a delegacia e foi preso em flagrante. Ele está na Casa de Prisão Provisória de Palmas.

O promotor de Justiça André Ramos, autor da denúncia, diz que não é a primeira vez que Rex se envolve neste tipo de crime. Contra ele, há mais dois boletins de ocorrência narrando crime de estupro de vulnerável contra crianças, praticados em uma escola pública municipal. A lei prevê de oito a 15 anos de prisão para quem praticar o crime de estupro de vulnerável.
Inquérito

O primeiro inquérito contra o professor voluntário foi concluído pela Polícia Civil nesta quinta-feira (13). O estupro aconteceu em uma escola particular em Palmas. Segundo a delegada, Maria Ribeiro de Sousa Neta, outros casos de estupro registrados na Escola de Tempo Integral Padre Josimo Tavares estão em andamento.

A polícia suspeita que pelo menos seis crianças foram vítimas de abusos do professor na capital. Ele era voluntário do programa ‘Mais Educação’, do governo federal. O homem teria confessado os crimes durante o depoimento, de acordo com a delegada.

De acordo com a denúncia, o professor teria passado a mão nas partes íntimas das vítimas, algumas com apenas sete anos de idade. “O fato do autor somente tocar nas partes íntimas de uma criança ou de um adolescente já é considera estupro de vulnerável”, informou a delegada.

As mães contam que o homem procurava locais da escola que não eram monitorados para cometer os crimes.

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