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Presos fogem após explodir muralha de presídio em Palmas

Primeiras informações são de que cerca de 20 homens conseguiram sair da Casa de Prisão Provisória de Palmas. Eles teriam tido ajuda externa para realizar a fuga.

Cerca de 20 detentos conseguiram fugir da Casa de Prisão Provisória de Palmas na noite deste domingo (5). As primeiras informações são de que os fugitivos teriam recebido ajuda externa de um grupo de criminosos que usou dinamite para explodir uma das muralhas da CPP. Ainda não foi feita uma contagem no local para saber o número exato de detentos que escapou. Uma operação unindo forças da Polícia Militar, Polícia Civil e da Guarda Metropolitana está em andamento. O helicóptero da Secretaria de Segurança Pública também foi acionado.

O caso acontece poucas horas após uma outra fuga em Miranorte, na região central do estado, em que três homens arrancaram um vaso sanitário e cavaram um buraco até o pátio da Cadeia Pública da cidade, depois eles pularam o muro. Os fugitivos são Bruno da Silva Luz, Antônio Joaquim Neto e Raidson Lima da Cruz. As buscas na região estão sendo realizadas pela Polícia Militar e pela Polícia Civil.

A Secretaria de Cidadania e Justiça, que administra o sistema prisional, ainda não se manifestou sobre o caso. Os presos teriam corrido em direção a mata após a explosão. A orientação é que a população evite a região e quem mora nas chácaras próximas que fique dentro de casa. O site vai seguir atualizando o caso.

Superlotação e problemas administrativos

A Casa de Prisão Provisória de Palmas é um dos maiores presídios do Tocantins. Ela tem capacidade para 280 presos e atualmente tem mais de 700 detentos. Em junho, o presídio sofreu uma intervenção parcial em função da superlotação.Gleidy Braga deixou o governo (Foto: Carlos Eller / Secom)

Recentemente, o comando da Secretaria de Cidadania e Justiça foi trocado no Tocantins. A antiga responsável pela pasta, Gleidy Braga, afirmou que estava saindo porque discordava do governo a respeito do cumprimento de algumas medidas judiciais relacionadas com a administração da própria CPP e a contratação de funcionários temporários em algumas unidades. O governo do estado anunciou que a pasta ficaria sob o comando do coronel Glauber de Oliveira Santos, que chefiava a Polícia Militar. 

G1/Tocantins

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