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Polícia vai investigar se deputado Olyntho Neto cedeu carro e segurança para irmão transportar mala de dinheiro

Investigação será feita pela Delegacia de Crimes contra Administração Pública de Palmas. Irmão do deputado foi encontrado em carro da Assembleia Legislativa com R$ 500 mil em dinheiro.

Um inquérito policial foi aberto nesta quarta-feira (14) para apurar a conduta do deputado estadual Oyntho Neto (PSDB) em relação ao carro da Assembleia Legislativa que foi encontrado com o irmão dele no mês de outubro, em Araguaína. O veículo, cedido para uso do parlamentar, estava transportando uma mala com R$ 500 mil. Além disso, um policial militar que trabalha no gabinete do deputado estava fazendo a segurança do dinheiro.

A conduta do deputado será investigada pela Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma) de Palmas. O delegado Guilherme Rocha Martins afirmou que vai investigar se o deputado cometeu crime contra a administração pública.

“Será investigada, inicialmente, a cessão do veículo para o irmão do deputado e a utilização de um funcionário da Assembleia para fazer segurança do transporte do dinheiro”, explicou o delegado.

Luiz Olinto, irmão do deputado estadual, foi detido pela polícia no momento em que saia do banco com R$ 500 mil. Ele chegou a dizer que o dinheiro seria da avó dele e deveria ser usado para comprar gado.

O site ligou para a assessoria do deputado, mas as ligações não foram atendidas.

O caso

Luís Olinto Rotoli Garcia de Oliveira, irmão do deputado estadual, foi preso no dia 1º de outubro, em Araguaína, após sair de um banco carregando uma mala com R$ 500 mil. Em um vídeo gravado durante o depoimento à Polícia Civil, Luís Olinto afirma que o dinheiro pertence a avó dele.

“Estava na conta da minha vó. Minha vó recebeu, inclusive de herança, meu avô faleceu. Tem os comprovantes todos aqui. Eu iria comprar gado. Eu tinha os intermediários, que são os compradores de gado, mas não sei falar quem são”, disse ele.

A prisão foi realizada pela Polícia Civil. O delegado Bruno Boaventura informou que uma equipe da cidade recebeu denúncia de extorsão e por isso foi ao banco. A equipe fez um acompanhamento tático do veículo por cerca de três quarteirões até que os policiais fizeram a abordagem.

Dentro estavam Luís Olinto e o sargento da PM. Na época, a Polícia Civil percebeu indícios de crime eleitoral e por isso encaminhou o caso para a Polícia Federal.

G1 Tocantins.

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