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Polícia Civil localiza três irmãs que desapareceram em Aparecida de Goiânia

Delegado informou que as adolescentes, de 12, 13 e 17 anos, estão bem. Corporação descartou a possibilidade de sequestro.

A Polícia Civil localizou as três irmãs que estavam desaparecidas há cinco dias, em Aparecida de Goiânia. O delegado regional André Fernandes informou que as meninas, de 12, 13 e 17 anos estão bem. Ele havia descartado a possibilidade de sequestro.

Mãe das meninas, a costureira Valdivina Fernandes de Araújo, de 34, anos, se emocionou ao saber que as filhas haviam sido encontradas. Ela e a família foram para a delegacia encontrá-las.

“Foi muito difícil, estou chorando de alegria. Não sei nem descrever a alegria de saber que elas estão vivas e vou poder levar para casa”, comemora.

Pai das duas meninas mais novas, Diego Silva dos Santos, de 33 anos, agradeceu ao apoio dos policiais e da comunidade que ajudou nas buscas. “Maior alegria da minha vida, elas são tudo pra gente, para a família toda, quero abraçar, beijar, falar que amo elas demais”, disse.

Mãe das adolescentes se emociona ao saber que filhas foram encontradas em Aparecida de Goiânia (Foto: Paula Resende/G1)

As adolescentes foram vistas pelos parentes pela última vez no sábado (20). Segundo o pai, quando ele acordou as três não estavam mais na casa. A mais velha chegou a enviar uma mensagem para a mãe, na manhã de segunda-feira (22), pelas redes sociais pedindo ajuda.

“Mãe, eu estou presa em um lugar sem celular. Preciso de ajuda. Vão me levar para o Mato Grosso hoje. Estão me deixando louca, as meninas tentaram me ligar, mas não deixaram eu atender”, diz a mensagem.

Antes de encontrar as adolescentes, o delegado descartou a hipótese que elas estivessem em perigo e que informações obtidas pela corporação, que se encontram em sigilo, atestavam que as adolescentes estavam bem.

Ligação misteriosa

Pai de duas das meninas e padrasto da terceira, o pedreiro Diego Silva contou que ao G1 que, logo após sumir, uma das adolescentes ligou dizendo que estava com as irmãs em Inhumas e que “não queriam mais voltar”.

“Vi a porta aberta e quando olhei nos quartos elas não estavam lá. A gente está sem chão, não sabemos o que fazer. Uma chegou a ligar dizendo que estavam em Inhumas e que não queriam mais voltar, mas ela estava chorando muito, não sabemos se tem alguém forçando ela a dizer essas coisas. Logo em seguida a ligação caiu e não conseguimos mais falar”, contou o pai.

O pedreiro contou que não sabe o que pode ter acontecido ou como as filhas sumiram.

G1 Goiás

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