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Parquinhos escondem perigos para crianças

Estruturas instaladas nas praças da Capital necessitam de manutenção; lixo também é uma das reclamações dos pais

Os parquinhos instalados nas praças da Capital são uma das primeiras opções para crianças durante as férias, mas a estrutura dos brinquedos apresentam riscos. Boa parte da estrutura, que conta com ferro, madeira e plástico, está comprometida por causa da ação do tempo e também pelo mau uso.

Em novembro de 2013, Natanael Borges dos Santos, na época com três anos, perdeu os dedos indicador e médio enquanto brincava nos brinquedos da praça do Ginásio Ayrton Senna, em Taquaralto.

Durante giro nas praças da capital, foi possível conferir brinquedos quebrados, enferrujados, com madeiras soltas, peças da estrutura à mostra além da falta de limpeza e outras situações, que podem resultar em novas vítimas como o menino Natanael.

Morador de Palmas há apenas dois meses, o engenheiro agrícola Rafael Alves da Silva, 27 anos, veio de Brasília e, à primeira vista, gostou da estrutura dos brinquedos instalados na Praia da Graciosa, mas logo percebeu alguns problemas. “Até gostei, mas senti falta de proteção, especialmente na lateral dos escorregas”, apontou, ao acompanhar seu filho de um ano e quatro meses.

Outros problemas foram identificados por Silva ao explorar o espaço: “falta areia, parte do concreto está exposta, as correntes do que antes era um balanço estão soltas, além do cheiro forte que sai do contêiner de lixo bem próximo à praça, é algo que afugenta os pais”, pontuou.

A comerciante Samira Regina dos Santos, 32 anos, que trabalha na Praia da Graciosa com brinquedos infláveis próximos ao parquinho, acompanha de perto a frustração dos pais ao se deparar com a estrutura precária, a falta de proteção e, principalmente, o cheiro forte do contêiner de lixo. “Eles vão embora decepcionados”, comentou.

Samira, que reside na Quadra 607 Norte, sente falta de uma praça estruturada com parque para crianças na quadra dela ou nas proximidades. “Não sei qual é o critério de construção desses parquinhos, mas eu gostaria de saber, porque nós ainda não possuímos uma. Pagamos nossos impostos como os demais”, reclamou.

Sem manutenção

Na 303 Norte, a demanda de crianças excede a oferta de brinquedos. A dona de casa Eliane Carvalho, 38 anos, mãe de dois, informa que antigamente, a ‘caixinha de areia’ era grande e contava com mais opções de entretenimento para as crianças. “O parquinho era maior e atendia melhor as necessidades dos moradores, mas como ele estava com alguns problemas, a prefeitura trocou a estrutura, mas em número reduzido”, comentou. Ela reclama que desde que foram instalados os brinquedos nunca passaram por manutenção.

O instrutor esportivo e fundador da Associação Escolinha de Voleibol e Futsal de Palmas (Assevopa), Ivancley Araújo dos Santos, utiliza a quadra poliesportiva da praça para executar as atividades, mesmo enfrentando dificuldades. “Infelizmente, a manutenção das praças está um descaso por parte do poder público. A pintura e iluminação estão comprometidas, a grade de proteção está rasgada e eu preciso me virar aqui, aos trancos e barrancos”, lamentou.

ENTENDA

A última vez que as praças passaram por vistoria foi em novembro de 2015. É possível conferir brinquedos quebrados, enferrujados, com madeiras soltas, peças à mostra e falta de limpeza.(fonte:jornal do tocantins)

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