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Paralisação encerra em algumas cidades, mas MUSME quer reunião com o governo ainda hoje

Movimento reconhece vontade dos servidores de encerrar a greve, mas garante que não vai desistir de negociação para pagamento da database

As concentrações dos servidores grevistas das cidades de Gurupi, Tocantinópolis, Augustinópolis, Araguatins, Dianópolis, Guaraí, Pedro Afonso e Taguatinga decidiram encerrar a paralisação e devem voltar ao trabalho na próxima segunda-feira, 07.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, apenas Palmas e Araguaína, porém, mesmo nestes municípios, os servidores que votaram pedindo o fim da greve poderão voltar ao trabalho. Para o presidente do Sisepe, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de cortar o ponto dos servidores grevistas não tem nada a ver com a decisão pelo fim da paralisação.

“Entre os motivos para o fim da greve está o cansaço e a falta de abertura de negociação por parte do governo. Soma-se ainda a questão do servidor perceber que o governo não quer ceder. Nós entendemos a decisão e vamos continuar buscando um acordo com a gestão, tentando resolver este impasse”, explica Cleiton.

O Movimento de União dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado do Tocantins (MUSME-TO) solicitou uma reunião com o comitê gestor para esta sexta-feira, 04. “O Musme solicitou reunião com o Estado para hoje. Entendemos que o que não justifica é o governo silenciar e não querer abrir o canal de negociação dizendo que não tem condições financeiras de pagar a database. O governo vem anunciando medidas desde o mês de janeiro e nunca tomou atitude de mudar”, afirmou Cleiton.

Para Cleiton, a decisão de encerrar a greve em algumas cidades não enfraquece o movimento dos servidores, porque a paralisação em si “já deu tudo que tinha eu dar”. “A categoria fez o que podia, as pessoas sabem que não tem mais o que fazer para o governo ceder. Entendemos que não tinha mais como continuar. Fizemos tudo aquilo eu podíamos no contexto da mobilização, o desgaste no governo foi gerado, mas o prejuízo a população agravaria se não retornássemos ao trabalho”, disse Cleiton.

Reivindicação
Eles reivindicam o pagamento dos retroativos da data-base 2015, o índice de 9,8307% referente à data-base 2016, além dos retroativos de 2016 gerados de maio até o mês de pagamento.(fonte:portal stylo)

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