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Notificação extrajudicial exige afastamento do secretário de Governo de Iris

Prefeito de Goiânia é notificado pela segunda vez por vereador, que pede saída do ex-deputado Samuel Almeida do primeiro escalão do Paço.

O prefeito recém-empossado Iris Rezende (PMDB) continua a enfrentar represálias pelas controversas nomeações de parte de seu secretariado. O vereador Elias Vaz (PSB) encaminhou ao peemedebista nesta quinta-feira (5/1) segunda notificação extrajudicial exigindo o afastamento do ex-deputado Samuel Almeida do cargo de secretário de Governo. O mesmo pedido foi feito nesta quarta (4) em relação ao secretário de Cultura, Kleber Adorno.

O parlamentar lembra que Samuel Almeida foi condenado a sete anos de reclusão pelo crime de fraude em licitação e transcreve, no documento, parte das argumentações do juiz que decretou a sentença.

Na avaliação de Elias, é “inaceitável que, diante de uma situação tão grave, de uma condenação criminal por um crime contra a administração pública, possa o mesmo cidadão ser mantido em cargo de confiança do atual prefeito”.

E prossegue: “Custa crer que um prefeito que volta ao cargo pela quarta vez, com uma vasta experiência administrativa, seja conivente com a suspeita prática de atividade criminosa, especialmente quando um dos supostos implicados da atividade ilícita se trata do senhor Gilberto Lucena. Cabe relembrar que o sr. Lucena tentar realizar um esquema semelhante na administração quando o senhor era prefeito. Diante de uma denúncia que fizemos na Câmara o senhor não permitiu. Ou seja, o prefeito conhece o ‘modus operandi’ desta gente”.

Ao concluir, o vereador do PSB destaca que a atividade pública, inclusive a política, exige uma conduta ilibada e acima de qualquer suspeita. “No caso enfocado existe uma sentença condenatória de primeiro grau que fixa em sete anos de reclusão. Portanto, em nome da moralidade administrativa, Samuel Almeida deve ser afastado do cargo. A população espera uma administração séria e ilibada”, finaliza.

Fantasmas na Alego

Além da denúncia quanto ao crime de fraude em licitação, conforme mostrou o Jornal Opção, o novo secretario de Governo de Iris Rezende, que chegou a presidir o Legislativo goiano, também já foi alvo de inquérito policial acusado de facilitar um esquema que teria desviado meio milhão de reais de cofres públicos por meio de funcionários fantasmas e da igreja a qual era ligado.

Matéria da Agência Folha, à época, conta que o ex-deputado teria empregado como assessores 12 funcionários que nunca foram trabalhar, e cujos salários seriam encaminhados a um irmão e a um sobrinho deputado, ambos pastores. À época, a defesa de Samuel negou as acusações e contou que os assessores não davam expediente na Alego, mas trabalhavam em cidades do interior do Estado.

Samuel também é alvo de uma ação civil pública de 2015 no caso que investigou a manutenção do padre Luiz Augusto Ferreira da Silva como funcionário fantasma do Legislativo estadual.

 Fonte: Jornalopção

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