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No Tocantins, em média, seis pessoas morrem por mês vítimas de acidentes nas rodovias federais

De janeiro a agosto, foram registradas 50 mortes, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. Palmas registrou o maior número de mortes no trânsito dos últimos três anos.

Em média, seis pessoas morreram por mês em acidentes registrados nas rodovias federais que cortam o Tocantins. De janeiro a agosto, foram 50 mortes. O número subiu em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 43.

Para a Polícia Rodoviária Federal, a grande movimentação de veículos de carga, contribui para esse índice. “As pessoas para tentar ganhar alguns minutos e alguns segundos na sua viagem, acabam realizando manobras irregulares, seja ultrapassagens em locais proibidos e tentam fazer esse tipo de situação colocando em risco sua vida, a vida dos passageiros e dos demais usuários”.

Um levantamento realizado pela PRF apontou que as principais causas de acidentes nas rodovias tocantinenses são a falta de atenção, ingestão de bebidas alcoólicas, desrespeito à lei, excesso de velocidade e ultrapassagem em local proibido.

Esse ano nem terminou e já tem o maior número de mortes no trânsito dos últimos três anos em Palmas. Em pouco mais de oito meses, 41 pessoas perderam a vida nas ruas da capital.

A sinalização adequada pode ser uma das medidas para reduzir os índices de mortes no trânsito. “Quando eu tenho uma via bem sinalizada, eu sei a velocidade, eu sei a curva acentuada que vai estar um pouco a frente. A sinalização vem advertir o motorista para que ele possa adequar-se perante aquele risco que pode ter à frente”, explicou o capitão da Polícia Militar, Geraldo Magela.

Só esse ano, o Detran aplicou mais de 25 mil multas. De acordo com Prefeitura de Palmas, a alta velocidade foi responsável por quase 60% das vidas perdidas nas ruas da capital.

De acordo com o projeto Vida no Trânsito, de Palmas, a cada 5 km que o motorista ultrapassa da velocidade permitida na via, o risco de tornar um possível acidente ainda mais grave aumenta em até 30%.

Para a representante do projeto, Valéria de Oliveira, para mudar essa realidade é necessário unir forças. “É necessário você ter a educação para o trânsito ,a engenharia com dispositivo de segurança e a fiscalização permanente”.

Número de acidentes registrados em Palmas esse ano foi maior do que o dos últimos três anos — Foto: Reprodução/TV AnhangueraNúmero de acidentes registrados em Palmas esse ano foi maior do que o dos últimos três anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Número de acidentes registrados em Palmas esse ano foi maior do que o dos últimos três anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

G1 Tocantins.

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