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No Jô, Kátia defende Dilma e comenta briga com Serra

Durante a entrevista ao Programa do Jô, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, defendeu a presidente Dilma Rousseff e contou detalhes sobre seu desentendimento com o José Serra (PSDB). Kátia afirmou que está do lado da presidente, pois as dois possuem convicções parecidas. “Estou do lado dela, e mesmo sendo de partidos diferentes, pois ela tem a convicção da honestidade. É uma pessoa muito séria, correta e muito digna”, destacou.

De forma descontraída, durante a entrevista, ela falou do incidente que aconteceu em uma festa, em que ela jogou uma taça de vinho em José Serra. Sorrindo, a ministra respondeu que ele a ofendeu e que faria tudo de novo se fosse necessário, mas que desta vez usaria um vinho mais barato, já que aquele era muito bom.

“Foi ofensivo e desagradável”, comentou ao explicar que já estava no final da festa, e ela estava conversando com outros ministros quando Serra, veio e soltou “Katia fiquei sabendo que você é namoradeira”. A ministra contou que todos ficaram olhando para ele sem entender. “Nessa hora a mão gela e o sangue ferve. Disse algumas qualidades que ele merecia ouvir e sapequei o copo de vinho na casa dele”, contou, e afirmou que ficou assustada no dia seguinte quando viu a repercussão.

Defesa 

A ministra também disse que o impeachment é um instrumento legal, mas só se justifica e pode acontecer se houver razões para isso. “O que pode caracterizar um impeachment é justamente a questão da responsabilidade fiscal, se isso for descumprido, isso no governo não foi praticado”, declarou, ao explicar que as pedaladas fiscais era um mecanismo que vinha sendo aceito, não só no governo Dilma, e que no final do ano passado que o Tribunal de Contas “disse que seria diferente a partir de agora”, contou.

Kátia também revelou na ocasião que não apoiou Dilma em seu primeiro mandato porque não a conhecia e eram de partidos diferentes. “Mas a presidente é muito pragmática e quis compreender qual a dificuldade da agricultura”, contou ao afirmar que no primeiro mandato foi convidada a ser ministra, mas recusou porque não se sentiria bem já que não havia apoiado a candidatura de Dilma. No segundo mandato apoiou e o convite foi refeito e ela aceitou o ministério da agricultura.

Ministério 

A ministra Kátia explicou que vai deixar o Ministério caso o processo de impeachment passe pela primeira votação no Senado. Isso porque segundo ela, com a confirmação do senado, a Dilma é afastada do cargo e o vice assume até a votação do mérito do impeachment. “Se passar nessa primeira fase, quando ela for afastada, os ministros entregam o cargo, e o vice vai montar as pastas com novos nomes. Aí eu volto para o senado”, coloca.

Conforme a ministra, neste momento, não há necessidade de se licenciar para assumir o seu posto na Casa de Leis, pois seu suplente, Donizeti Nogueira (PT) vota contra o processo.

Ainda durante a entrevista que vai ao ar ontem à noite, Kátia classificou a votação da Câmara como um show de horrores de lado a lado. “Mais foi um show de horrores, dos dois lados, não poderia ficar na história. Não foi muito bonito de se ver. Todos ficaram impactados com aquele cenário’, comentou. Ela disse que acompanhou a votação de casa e foi para o Palácio do Alvorada no início da noite, a presidente disse que nunca pensou que viveria um golpe de fato.

Fonte:Jornal do Tocantins/imagens reproduçao tv globo

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