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Em Goiás, enfermeira é agredida por PM após tentar impedi-lo de entrar em sala restrita da UPA, diz prefeitura

Colegas ficaram revoltados com a situação. Segundo a administração, militar ainda tomou o controle da mão de um guarda para abrir o portão e sair da unidade.

Uma enfermeira da Unidade de Pronto Atendimento de Rio Verde, no sudoeste goiano, foi agredida com um golpe no pescoço por um policial militar durante o trabalho, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde. A confusão aconteceu porque a profissional disse ao militar e a um colega dele que não poderiam entrar em uma das salas.

“Após várias tentativas de impedi-los, um dos oficiais agrediu uma das enfermeiras com uma ‘gravata’ e um ‘pisão na panturrilha”, informa a nota.

O site entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, por e-mail e telefone, às 15h, para pedir um posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.

A confusão aconteceu por volta das 16h30 de segunda-feira (10). A agressão do policial revoltou os demais profissionais. Em um vídeo gravado logo depois, uma médica questiona a atuação do militar.

“Ele desceu o tapa nela, na nossa cara. O serviço que vocês prestam aqui é de envergonhar a corporação de vocês. É esse tipo de gente que socorre os outros, que não tem preparo psicológico e bate em mulher? Não é a primeira vez que acontece, é uma vergonha”, diz a servidora.

A prefeitura afirmou que o policial queria entrar na Sala Vermelha, onde uma vítima de um acidente de trânsito recebia atendimento. No entanto, se trata de uma área exclusiva para pacientes que necessitam de cuidados e vigilância intensivos enquanto aguardam a definição do diagnóstico. Segundo a administração, “é expressamente proibida a entrada de qualquer pessoa que não faça parte do quadro de colaboradores”.

De acordo com a nota, enfermeiros e médicos advertiram os policiais a não entrarem no local. Após a agressão, colaboradores tentaram impedir a saída do policial. No entanto, conforme a prefeitura, “ele tomou o controle do guarda e abriu o portão”.

A Prefeitura de Rio Verde lamentou o ocorrido na UPA e “confia na apuração dos fatos pelos órgãos competentes”.

Até as 16h, o caso ainda não havia sido registrado na Polícia Civil.

G1 Tocantins.

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