Promotor apura a denúncia de maus-tratos contra os animais no evento. Caso teve grande repercussão nas redes sociais.
O Ministério Público Estadual decidiu abrir uma investigação sobre a Cavalgada Ecológica do Cantão, em Pium, após a grande repercussão de imagens que mostram um burro ensanguentado e agonizando durante o evento. As fotos foram feitas por moradores da cidade que ficaram chocados com a situação. O promotor Anton Klaus Matheus Morais Tavares investiga a denúncia de maus-tratos contra os animais participantes.
No documento que instaurou o processo, o MP lembrou que ferir ou mutilar animais é crime, com pena de detenção de três meses a um ano, mais multa. O tempo de prisão pode ser ainda maior se o animal morrer, como ocorreu no caso em questão.
As primeiras providências foram pedir que a Polícia Civil também abra uma investigação própria e solicitar os documentos relativos ao evento para os organizadores. A Prefeitura de Pium e o Sindicato Rural da cidade são parceiras para a realização da Cavalgada Ecológica do Cantão.
Segundo o MPE, o principal objetivo do procedimento é evitar que situações do tipo se repitam em futuras edições do evento.
Na época da morte do animal, a Prefeitura de Pium disse que ainda não tinha identificado quem era o dono do animais e que havia água disponível tanto para os cavalos e burros, quanto para os cavaleiros participantes do evento. A Agência de Defesa Agropecuária também está investigando o caso.
G1 Tocantins.