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MP denuncia mulher por matar filha bebê a marretadas e atear fogo ao corpo em Goiás

Investigação apontou que ela teria agido com o intuito de chamar atenção do ex-marido, com quem tentava reatar. Ela responderá por homicídio quadruplamente qualificado. Defesa diz que entrou com processo de interdição.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia contra a mulher, de 33 anos, pela morte da filha, um bebê de 1 ano, em Goiânia. Segundo o órgão, ela espancou a criança com uma marreta e depois ateou fogo ao corpo no quintal de casa. As investigações apontaram que ela cometeu o crime com o intuito de chamar a atenção do ex-marido, com que desejava reatar a relação.

Ela responderá por homicídio quadruplamente qualificado, por motivo torpe, utilizando meio cruel e recurso que tornou impossível a defesa da vítima, além de ter sido cometido contra menor de 14 anos de idade. A mulher foi denunciada também por destruição de cadáver.

A advogada da mulher, Beatriz Letícia Neves de Souza Faria, disse que já entrou com pedido de interdição dela, o que vai sustentar a defesa.

“Já entramos com pedido e a Justiça solicitou os laudos. Vamos fazer a defesa dela nesse sentido”, disse ao site.

O crime foi cometido no dia 21 de fevereiro último, no Parque Santa Rita, onde a mulher morava com a vítima e o filho mais velho, de 12 anos. O garoto não foi ferido, mas disse à polícia que acredita ter sido dopado pela mãe, uma vez que dormiu muito após tomar um copo d’água dado pela mãe.

O MP informou que o casal manteve a união por 12 anos, mas se separou cinco meses antes do crime. No entanto, conforme a apuração, a mulher nunca aceitou o rompimento. Para chamar a atenção do ex, que tinha interesse em pedir a guarda da filha, ela chegou a simular desmaios e situações de mal-estar.

Narra ainda o MP que com o desdém do homem, ela começou a proibir as crianças de sair com o pai em dias de visita já regulamentados pela Justiça.

Três dias antes do homicídio, o pai visitou os filhos pela última vez, acompanhado de uma irmã e uma sobrinha.

Corpo carbonizado

A investigação apontou que no dia do crime, a mulher aplicou golpes de marreta na filha na frente do outro filho. O espancamento ocorreu em um dos quartos da casa.
Em seguida, levou a criança até o quintal, a colocou em uma piscina de plástico – onde havia um colchão e ateou fogo.
O caso foi notado por vizinhos, que viram a fumaça e bateram na porta para verificar o que estava ocorrendo. A mulher relatou que apenas tinha colocado fogo na piscina de plástico.
Ainda desconfiados, os vizinhos entraram na residência e localizaram o adolescente vivo. Depois, encontraram o corpo da criança já carbonizado em meio ao fogo.

A mulher foi detida em flagrante e levada para a Casa de Prisão Provisória (CPP) do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

G1 Goiás.

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