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Moradores se arriscam ao atravessar ponte que foi incendiada entre Peixe e São Salvador

Estrutura dá acesso a dezenas de fazendas e pousadas das cidades de Peixe e São Salvador. Parte da ponte desabou e não é possível passar de carro pelo local.

Moradores precisam se arricar para atravessar a ponte sobre rio Almas, que fica na TO-491, entre Peixe e São Salvador. O rio divide os dois municípios. A estrutura de 30m de comprimento, que dá acesso a dezenas de fazendas e pousadas da região, foi incêndiada na madrugada da útima quinta-feira (3) e parte desabou.

Tem gente que se arrisca a passar de motocilcieta pelo local. “Dá muito medo passar numa pinguela dessas. Muito perigoso, mas tem que arriscar, precisa”, diz transportador rural, Adélio Karis.

“Dá muito medo. A gente tem medo de cair e machucar. Acontece um acidente e acontecer o pior”, diz a lavrador Leonino Rodrigues.

Até as mães se arriscam passando com as crianças. Segundo os moradores, a ponte foi incendiada duas vezes em uma semana.

Está impossível passar pelo local de carro. “A gente precisa bastante da ponte para passar as coisas. Estamos com água, gasolina, gelo para passar porque precisamos abaster a pousada. Vamos passar de que jeito aqui com essa ponte desse tipo?”, questiona o comerciante Divimar Kojak.

Moradores e comerciantes precisam carregar a mercadoria até o outro lado. O trabalho de formiguinha é feito todos os dias, por eles e por quem precisa escoar a produção.

“A outra opção é pegar a estrada no sentido contrário, passar pela cidade de São Salvador, Palmeirópolis, dando uma volta de quase 240 km de desvio para a gente chegar aqui”, diz o empresário Mariozan Gomes do Nascimento.

Outro problema é a rodovia onde fica a ponte. A TO-491 não é asfaltada e está cheia de buracos. “A gente é que faz a manutenção porque é muito difícil vir uma máquina para nos ajudar na estrada”, afirma o empresário Silas Ribeiro.

Os moradores estão preocupados porque não sabem por quanto tempo a situação vai durar. “A gente apagou o fogo duas vezes e voltaram a colocar fogo. A solução seria fazer um negócio definitivo e ver se a gente arruma as placas de concreto”, opina Kojak.

A reforma da ponte está prevista para começar essa semana. 

G1 Tocantins

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