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Micro e pequenas empresas têm pior desempenho em faturamento desde 1998

PNGPOR: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

 

Quando analisado por setores, o faturamento dos pequenos negócios ligados a serviços amargou a maior perda, com uma queda de 25,5% na receita em janeiro

O desempenho das micro e pequenas empresas paulistas segue em declínio, tendência que vem se delineando há 13 meses. Em janeiro de 2016, o faturamento das MPEs caiu 20,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme aponta a pesquisa Indicadores Sebrae-SP, e a receita de R$ 40,4 bilhões é o pior resultado para o mês desde que o levantamento começou a ser realizado, em 1998.

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“Os pequenos negócios e microempreendedores individuais estão agonizantes. Mais de um ano no vermelho. Além de perder quase R$ 11 bilhões de receita em janeiro, já não conseguem mais segurar o nível de emprego e de renda dos trabalhadores”, afirma o presidente do Sebrae-SP, Paulo Skaf. “A situação atingiu tal estado de deterioração que, neste momento, a perspectiva de retomada de crescimento está cada vez mais distante. É preciso rapidamente mudar as circunstâncias que vem afetando seriamente o cenário macroeconômico”, completa.

Quando é analisado por setores, o faturamento dos pequenos negócios ligados a serviços amargou a maior perda, com uma queda de 25,5% na receita em janeiro, maior da série histórica da pesquisa, seguido pela indústria, que faturou 20,7% a menos no período. O comércio registrou retração de 05,5%.

Os Microempreendedores Individuais (MEIs) paulistas também foram afetados pela queda no consumo, apontada pelo Sebrae como a principal causadora da queda no faturamento. Na comparação com janeiro de 2015, o faturamento dos MEIs caiu 27,8%.

Pessimismo
Em fevereiro, apenas 25% dos empresários à frente de micro e pequenos negócios espera uma melhora no desempenho. Apesar de baixo, o índice é maior que os 24% detectados no mesmo período do ano passado. Os microeempreendedores individuais se mostram mais otimistas e 49% esperam aumentar o faturamento. Em fevereiro de 2015 eram 53%.

 

 

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