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Menina de dois anos morre em hospital de Dianópolis com suspeita de calazar

Pais afirmam que demora no atendimento e transferência levaram à morte da menina. Governo afirma que unidade tinha médico e ambulância, mas a criança não resistiu.

Uma menina de dois anos morreu em Dianópolis, na região sudeste do estado, com suspeita de leishmaniose, conhecida como calazar.

Os pais da criança afirmam que foram duas vezes ao Hospital de Referência da cidade, mas os médicos não descobriram o que filha tinha.

Afirmaram também que faltaram equipamentos para fazer os exames e uma ambulância para transportar a menina. Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na Policia Civil.

Beatriz Alves Cerqueira, de 2 anos, deu entrada no hospital pela primeira vez na última quinta-feira (10). Ela sentia fortes dores no abdômen e na garganta, mas recebeu alta na madrugada de sexta-feira (11).

A menina retornou ao hospital na manhã de sábado (14) sentindo os mesmo sintomas. Os pais afirmam que não tinha ambulância disponível na unidade para transferir a menina para Palmas.

Além disso, disseram ter contratado um exame na rede particular porque a máquina de ultrassom do Hospital de Referência de Dianópolis não estava funcionando. Uma UTI móvel ainda chegou a ser solicitada, mas a menina não resistiu e morreu na manhã de domingo (13).

Outro lado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou que houve a morte de uma criança no Hospital de Referência de Dianópolis neste final de semana com suspeita de leishmaniose visceral.

“A Criança chegou com febre e em estado grave à unidade onde recebeu atendimento médico do pediatra, Dr. Danilo Mendonça e da equipe de plantão, foi disponibilizado UTI terrestre para transferência da paciente, mas infelizmente não resistiu vindo a óbito antes da transferência. A causa da morte está sendo investigada pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO)”, afirmou em nota.

A secretaria afirmou que o hospital tem diversos equipamentos, dentre eles dois desfibriladores, duas ambulâncias e equipamento de ultrassonografia.

“A Secretaria lamenta e rechaça a utilização da dor de uma família em vídeos em redes sociais onde disseminam informações erradas para trazer o caos na cidade e região e garante que tomará providências ao caso.”

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