Governador lançou “Goiás contra o Aedes” e destacou importância do envolvimento de prefeituras e comunidades na batalha contra o mosquito. Governador lembrou que municípios que conseguem zerar focos do Aedes ganham incentivos financeiros. Foi lançado, nesta quinta-feira (5/1), o “Programa 2017 Goiás contra o Aedes” que busca intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti. A ação é realizada no Estado desde 2015 e tem como foco a erradicação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.
Com um trabalho articulado entre a Secretaria de Saúde (SES), o Corpo de Bombeiros e as prefeituras municipais, o programa realizou, no último ano, 17,9 milhões de imóveis em todo o Estado — como em Goiás há 12 milhões de domicílios, alguns foram visitados mais de uma vez. Desses, em 126 mil foram encontrados e retirados criadouros do mosquito.
Ao todo, em 2016, houve uma redução de 20% dos casos de dengue em Goiás, anunciou o secretário de Saúde, Leonardo Vilela. Sobre os casos de óbito, ele afirmou que embora ainda haja 71 casos em análise, a expectativa é que tenha em torno de 50 óbitos causados pela doença, contra mais de 100 em 2015.
Já em relação ao zika, em 2016 foram registrados 517 casos de gestantes que pegaram o vírus. Também no ano passado, a SES confirmou, 28 casos de microcefalia associados ao zika. Destes, 17 crianças sobreviveram e recebem assistência para tratamento.
Durante o evento, o governador agradeceu a presença dos prefeitos presentes. “Essa é a maior demonstração e responsabilidade de todos vocês que assumem prefeituras”, defendeu. Marconi lembrou que o combate ao mosquito é uma questão de saúde pública e fez um apelo para que os líderes municipais se juntem ao governo nesta ação.
“Se não fosse o engajamento dos prefeitos e prefeitas, não teríamos o sucesso que tivemos. Precisamos do envolvimento das comunidades e de todos os entes para combater o Aedes. Não adianta o governo estadual querer sozinho”, ressaltou.
Ele lembrou, ainda, aos prefeitos que compareceram à cerimônia do certificado do Aedes Zero, que garante incentivos financeiros aos municípios que eliminam os focos do transmissor da dengue, zika e chikungunya. “Para ter mais contrapartidas em saúde, temos que zerar os locais de infestação nas cidades”, afirmou.
Fonte: jornalopção