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Manchete aponta que 36 rodovias goianas estão péssimas

Manchete do jornal O Popular do último domingo, 19 de março, mostra que Goiás tem trechos sem sinalização ou em péssimas condições de tráfego, alguns até intransitáveis, onde nem existe mais pavimentação. E isso prejudica diretamente o transporte de milhares de toneladas da produção agropecuária do Estado, principalmente grãos, carnes e leite.

Um relatório da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja) e sindicatos rurais, feito no início deste ano, identificou 36 rodovias goianas usadas para o escoamento da safra que estão em condições péssimas ou ruins. Outro levantamento recente, feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a Pesquisa CNT de Rodovias 2016, revelou que 62% das rodovias que passam por Goiás tinham algum tipo de problema. O resultado: um aumento médio de 28% no custo com transporte, contra 24% no País.

Em alguns pontos, o preço do frete chega a dobrar, segundo informações. Vários trechos da GO-436 em Cristalina e Luziânia, por onde passa boa parte da safra goiana com destino aos portos ou mercados consumidores do País, estão quase intransitáveis e a velocidade dos caminhões não passa dos cinco quilômetros por hora.

O consultor técnico da Faeg, Cristiano Palavro, deu o exemplo da GO-174, entre Rio Verde e Montividiu, e da GO-436, entre Cristalina e a divisa com o Distrito Federal, muito movimentadas e que estão sempre em péssimas condições. Ele lembra que alguns produtores, que possuem caminhões próprios, sofrem com o custo da manutenção. Rodovias chegam a ser interditadas por causa das condições precárias ou acidentes, atrasando o frete, e produtos chegam a se perder na estrada.

Pra piorar, o governador Marconi Perillo (PSDB) e o vice José Eliton (PSDB) planejam privatizar as rodovias estaduais, com cobrança de pedágio médio de R$ 35 por trecho de rodovia.(Fonte:Goiás Real)

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