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Mãe relata ‘desespero’ ao ver filha de 1 ano morta após ser agredida pelo padrasto

Suspeito do crime, o padrasto confessou o homicídio em vídeo e teve prisão mantida após audiência de custódia.

Jaqueline Vieira, mãe de Emanuelly, que foi morta pelo padrasto, disse estar inconformada com a morte da filha. Emocionada, ela falou com exclusividade à TV Anhanguera dias após a bebê ser assassinada em Santa Rita do Araguaia, no sudoeste de Goiás, e contou que ficou desesperada ao ver a neném já sem vida.

Suspeito do crime, o padrasto da vítima, Gabriel Felizardo Silva, de 21 anos, passou por audiência de custódia na terça-feira (23) e teve prisão mantida pela Justiça. Ele já havia confessado em vídeo o crime (assista abaixo). Procurado pela TV Anhanguera, o advogado do preso disse que não queria falar sobre o caso para não atrapalhar as investigações.

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Com dificuldade em falar sobre a dor que tem passado pela perda da filha, Jaqueline chorou ao se lembrar de Emanuelly. “Era uma criança doce”, disse. Ela também recordou dia em que a filha foi assassinada.

“Ele me acordou com ela nos braços já toda machucada, desacordada. Eu comecei a chorar em desespero perguntando o que tinha acontecido e ele só falava que encontrou ela no chão machucada, que ela tinha caído da cama. E eu falava: ‘Mas como?’”, contou, indignada.

Crime

De acordo com as investigações, após a agressão, na noite de sexta-feira (19), o jovem acordou a mulher – mãe da menina – e alegou que ela havia caído da cama.

O casal a levou para um hospital da cidade. Porém, ela acabou sendo transferida para uma unidade de saúde em Rondonópolis (MT). Ela não resistiu aos ferimentos.

O delegado responsável pelo caso, Júlio César Arana Vargas, disse que a forma como a criança chegou ao hospital deixou os médicos em alerta. Então, a PM foi acionada.

“O médico acionou a PM porque a criança teria diversas lesões pelo corpo, o que estaria chamando a atenção pela suspeita de maus-tratos. Depois a PM nos comunicou sobre o caso”, explicou.

O casal foi levado até Mineiros, também na região sudoeste, onde alegaram, inicialmente, que a criança tinha caído na cama.

O delegado, então, solicitou uma perícia na residência, tendo em vista que as lesões da menina eram “desconectadas” com o discurso dos pais.

“Eles foram reinquiridos e o Gabriel assumiu a autoria sozinho. Disse que tinha bebido e deu socos nela. Quando percebeu que a menina estava sangrando pelo ouvido e nariz, acordou a mãe”, explica.

O homem foi autuado em flagrante por tortura e homicídio qualificado.

G1 Goiás.

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