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Mãe de criança morta em incêndio segue presa suspeita de abandono

Polícia diz que ela deixou filha sozinha e saiu para comprar bebidas, em GO
Casa estava trancada e menina de 10 anos não conseguiu sair durante fogo

A mãe da menina Ana Yáscara Silva Candido, de 10 anos, que morreu em um incêndio dentro de casa no Setor Vera Cruz II, em Goiânia, segue presa e pode responder por abandono de incapaz. Segundo a Polícia Civil, ela deixou a criança sozinha em casa e saiu para comprar bebibas. Quando voltou, o imóvel já estava em chamas.

A criança morreu na segunda-feira (20). O lote em que a família mora tem duas casas. Em uma delas estava Ana Yáscara e na outra, o avô, que tem 90 anos. O idoso foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros sem ferimentos.

Ainda segundo a polícia, a residência onde a menina foi encontrada estava trancada e ela estava dentro do banheiro, tentando se esconder das chamas.

Os bombeiros acreditam que uma vela acesa ou uma ligação irregular de energia possam ter causado o incêndio, como explica o tenente Cláudio Silva da corporação. “Eles estavam usando velas e também tinha uma ligação com a bateria do carro, que está estacionado em frente [à casa], que usava para ligar a televisão”, contou.

A delegada Paula Meotti, que investiga o caso, explicou que a mãe da criança disse em depoimento que saiu para comprar cigarros e, quando voltou, já viu a casa em chamas. Conforme a polícia, antes da mãe sair, o pai já não estava no imóvel, assim, ele não foi preso.

“Quem deixou a criança sozinha no local foi a mãe, então a conduta criminosa que a gente conseguiu apurar ate o momento é da mãe e não do pai”, esclareceu.

Menina de dez anos morreu em incêndio dentro da própria casa em Goiânia Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Ana Yáscara, 10, morreu em incêndio dentro da própria casa (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Vizinhos
Moradores da região contaram que acordaram de madrugada com o barulho das telhas queimando. Uma das vizinhas do local onde houve o incêndio contou que acredita ter ouvido uma pessoa chorando. “Na hora eu ouvi um choro, mas eu estava tão nervosa que eu falei assim ‘não, não é choro, não tem lógica, não é’”, relatou.

“Eu tinha chegado do serviço umas 6h30 e já fiquei desesperado. Subi em um pé de manga e vi que o fogo estava se alastrando. Gritei para outros vizinhos para ligar as mangueiras. Quando a gente gritou para ver se alguém respondia, o avô da criança saiu pedindo ajuda. Os vizinhos conseguiram arrebentar a porta e tirar o senhor de lá”, disse Deusvaldo Pereira Xavier, outro morador da região.(fonte:g1/go)

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