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Licitação para compra de fósforos e papel higiênico é cancelada no Tocantins

Material abasteceria frentes de serviço que fazem obras rodoviárias no estado. Governo admitiu que houve exagero e está revendo a ata.

O Governo do Tocantins decidiu cancelar a licitação para a compra de três milhões de palitos de fósforo por R$ 45 mil e quatro mil rolos de papel higiênico por mais de R$ 60 mil para a Secretaria de Infraestrutura do estado. A medida foi tomada nesta segunda-feira (10), após a o assunto repercutir nas redes sociais e na imprensa nacional.

De acordo com o Secretário de Infraestrutura do Tocantins, Sérgio Leão, a compra não chegou a ser concluída “É importante ressaltar que nada foi empenhado. Não houve consumo”, disse ele. O responsável pela secretaria disse que o erro pode ter acontecido em uma das frentes de serviço. “As frentes de serviço estão espalhadas pelo estado, cada uma faz a própria projeção. Se houve erro, vamos apurar qual foi o motivo e vamos fazer uma nova ata”, afirmou.

Os produtos seriam usados para atender sete equipes espalhadas em obras rodoviárias no Tocantins. Ao todo, 120 trabalhadores iriam consumir os materiais. Ainda não há previsão para uma nova licitação ser feita.

Entenda

A Agência Tocantinense de Trânsito e Obras (Ageto) publicou o resultado de uma tomada de preços para comprar R$ 45 mil em palitos de fósforo. O documento, publicado no Diário Oficial do Estado, previa a compra de até 15 mil caixas do produto para serem usadas durante um ano. Com essa quantidade, a agência poderia queimar até 1 mil fósforos por dia.

A tomada de preços também contemplava a compra de 500 pacotes com 8 rolos de 250 metros de papel higiênico cada um. A quantidade é suficiente para se utilizar quase 2.800 metros por dia. O valor para essa compra é de R$ 60 mil.

O próprio estado admitiu que houve exagero. “A gente tem que admitir que exageraram na quantidade, apesar de que nós temos que esclarecer que hoje nós temos diariamente pelo menos 84 fogões queimando. Isso aí vai muito fósforo porque nós temos o pessoal que trabalha nas rodovias então eles gastam fosforo para café da manhã, almoço e janta. Claro que não chega a essa quantidade toda”, disse o superintendente de pavimentação da Ageto, Gilmar Moreira.

G1/To

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