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Justiça determina afastamento de vice suspeito de encomendar atentado contra prefeito

Juíza entendeu que mesmo quando for solto, Letim Leitão (PR), não pode voltar ao cargo até que a investigação sobre a tentativa de homicídio termine. Ele está preso em Palmas.

A juíza Aline Iglesias, da Comarca de Novo Acordo, decidiu que o vice-prefeito da cidade, Leto Moura Leitão Filho (PR), deverá continuar afastado do cargo mesmo quando foi solto.

Letim Leitão, como o político é conhecido, está preso em Palmas suspeito de encomendar um atentado contra o titular da prefeitura, Elson Lino de Aguiar (MDB). O crime foi em janeiro deste ano e Aguiar chegou a ficar internado após ser baleado.

Para a juíza, “é temerário permitir que o réu possa, ao ser liberado da preventiva, circular pelos corredores da prefeitura e realizar seu trabalho como vice-prefeito, enquanto não esclarecida a questão da tentativa de homicídio”.

O vice-prefeito está afastado em função da prisão, mas poderia voltar a exercer o cargo normalmente caso recebesse o direito de responder em liberdade. A decisão da juíza é para que ele não possa voltar em nenhuma hipótese. A medida é liminar, vale por 180 dias e cabe recurso.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual. A promotora Renata Castro Rampanelli argumentou que Letim Leitão deve ser responsabilizado por improbidade administrava, por atentar contra os princípios da moralidade na administração pública e da lealdade institucional, com o fim de concretizar um projeto de poder.

O processo sobre a tentativa de homicídio ainda corre na Justiça. O site não conseguiu localizar a defesa de Leto Moura Leitão Filho (PR).

O atentado

O vice-prefeito de Novo Acordo, Leto Moura Leitão Filho (PR), foi preso em flagrante como suspeito de encomendar o atentado contra o prefeito, Elson Lino de Aguiar (MDB). O atentando contra o prefeito, conhecido na cidade como Dotozim, foi no dia 9 de janeiro. Ele levou três tiros, inclusive um na cabeça, mas já recebeu alta do hospital.

Além dele, foi também foi capturado Gustavo Araújo da Silva, suspeito de ser o executor do atentado. Inicialmente, eles teriam combinado um pagamento de R$ 10 mil pelo crime, mas o depósito não chegou a ser feito. Também foi preso o empresário Paulo Henrique Sousa, suspeito de fazer a intermediação entre o político e Gustavo.

A Polícia Civil concluiu as investigações e disse que o crime estava planejado para acontecer antes do Natal de 2018, mas a ação não deu certo.

A motivação teria a ver com desentendimentos a respeito da divisão de propinas na cidade. Os dois políticos sempre negaram a participação em qualquer esquema de corrupção.

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