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IBGE aponta que Tocantins teve crescimento de 455,9% na exportação de frango e queda de 6,8% no abate de bovinos

Conforme o estudo, em 2015 o Estado registrou abate de 1.097.704 cabeças de gado. Já, em 2016, o número de animais abatidos foi de 1.022.512, ou seja, retração de 6,8%.

Levantamento divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta crescimento da exportação de frango e redução no abate de bovinos no Tocantins entre 2015 e 2016.

Conforme os dados do IBGE, em 2015 o Tocantins exportou 936.752 quilos de frango in natura. Já no ano passado o número foi de 5.207.630 quilos, aumento de 455,9%. O resultado se deve à abertura de mercado do produto tocantinense conquistado pelo país.

Já o abate de bovinos no Tocantins registrou queda de 6,8% no ano passado. Conforme o estudo, em 2015 o Estado registrou abate de 1.097.704 cabeças de gado. Já, em 2016, o número de animais abatidos foi de 1.022.512, ou seja, retração de 6,8%.

Em todo o país, em 2016, o resultado também foi negativo: houve abate de 982,83 mil cabeças de bovinos a menos, no comparativo 2016/2015, impulsionado por reduções em 20 das 27 Unidades da Federação. As quedas mais intensas ocorreram em Minas Gerais (-370,94 mil cabeças), São Paulo (-260,16 mil cabeças), Goiás (- 239,48 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-116,46 mil cabeças), Bahia (-78,4 mil cabeças), Tocantins (-75,19 mil cabeças), Maranhão (-62,35 mil cabeças), Rio de Janeiro (-54,39 mil cabeças), Paraná (-48,49 mil cabeças) e Espírito Santo (-41,71 mil cabeças). Já os maiores aumentos ocorreram em Rondônia (+250,49 mil cabeças), Pará (+83,64 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+76,04 mil cabeças), Mato Grosso (+36,65 mil cabeças) e Acre (+33,39 mil cabeças).

Ainda no segmento da pecuária, o Tocantins registrou variações em relação a compra e recebimento de couro de terceiros. A produção total de couro registrou em 2015 no Tocantins 1.694.917. Já em 2016 foram 1.853.100, um aumento de 9,3%. O resultado é obtido por unidade.

Os curtumes compraram em 2015 o montante de 1.516.236. No ano seguinte, a compra registrada foi de 1.709.110, aumento de 12,7%. Entretanto, houve queda no recebimento de couro por terceiros. Em 2015 foram 178.681 unidades. No ano seguinte, 143.990. A queda foi de 19,4%.

LEITE CRU

Outro dado positivo do Tocantins é na aquisição e industrialização de leite cru. De acordo com IBGE, em 2015 o Tocantins comprou 109.054 milhões de litros. Já em 2016 foram 124.648 milhões de litros, aumento de 14,3%. Já o crescimento da industrialização do leite foi de 13,6%. Em 2015 industrializou 109.677 milhões de litros, enquanto em 2016 foram industrializados 124.620 milhões de litros. 

Os aumentos mais expressivos ocorreram em Santa Catarina (+89,77 milhões de litros), Rio de Janeiro (+18,7 milhões de litros), Pará (+15,95 milhões de litros) e Tocantins (+15,6 milhões de litros). Minas Gerais manteve ampla liderança do ranking das UFs, com 26,4% de participação nacional, com Rio Grande do Sul (14,0%) e Paraná (11,8%) a seguir.

Já em todo o país, em 2016, os estabelecimentos de laticínios sob algum tipo de inspeção sanitária captaram 23,17 bilhões de litros. Houve queda de 3,7% em relação ao ano anterior, o que representou menos 893,23 milhões de litros de leite adquiridos. Essa foi a segunda queda consecutiva na serie histórica anual da aquisição de leite.

OVOS DE GALINHAS

Em 2016 foram produzidos 3,10 bilhões de dúzias de ovos de galinha, com aumento de 5,8% em relação a 2015, ou 51,28 milhões de dúzias de ovos a mais. Foi um novo recorde anual da série. Houve aumentos em 19 das 26 UFs no universo da pesquisa. Os maiores aumentos foram em São Paulo (+49,94 milhões de dúzias), Ceará (+28,95 milhões de dúzias), Espírito Santo (+19,35 milhões de dúzias), Goiás (+19,1 milhões de dúzias), Minas Gerais (+13,18 milhões de dúzias) e Tocantins (+10,06 milhões de dúzias). Já as reduções mais intensas ocorreram no Amazonas (-4,31 milhões de dúzias) e na Bahia (-1,52 milhões de dúzias). Responsável por 29,5% da produção nacional de ovos de galinha, São Paulo continua líder, seguido por Minas Gerais (9,8%) e Paraná (9,3%).

Fonte:Norte Agropecuário

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