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Guido Mantega é preso em nova fase da Operação Lava-Jato, em SP

A Lava-Jato afirma que, no ano de 2012, um ex-ministro da Fazenda teria atuado diretamente junto ao comando de uma das empresas para negociar o repasse de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partido político

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso, na manhã desta quinta-feira (22/9) na 34ª fase da Operação Lava-Jato, a Arquivo X. Mantega foi localizado pelos policiais em um hospital de São Paulo, acompanhando a mulher que faria uma cirurgia. Equipes policiais cumprem hoje 49 mandados judiciais em cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal. Os crimes investigados são de corrupção, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

No total, são 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporária e 8 de condução coercitiva. Além do ex-ministro, que atuou nos governos de Luis Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, a Lava-Jato mira executivos das empresas Mendes Júnior e OSX Construção Naval S.A., além de representantes de empresas por elas utilizadas para repasses de vantagens indevidos.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a Lava-Jato investiga fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas, a P-67 e a P70, para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s).

Há indícios de fraude do processo licitatório, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da estatal, empresas se associaram na forma de consórcio para obter os contratos de construção das duas plataformas muito embora não possuíssem experiência, estrutura ou preparo para tanto.

A Lava-Jato afirma que, no ano de 2012, um ex-ministro da Fazenda teria atuado diretamente junto ao comando de uma das empresas para negociar o repasse de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partido político da situação. Estes valores teriam como destino pessoas já investigadas na operação e que atuavam no marketing e propaganda de campanhas políticas do mesmo partido.(fonte:correio braziliense)

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